Por Bruno Andrade | Uol:
Um eventual próximo passo de Jorge Jesus neste momento, seja para ser
dispensado do Benfica ou contratado pelo Flamengo, tem um custo de
aproximadamente 6 milhões de euros (quase R$ 39 milhões). É o valor completo
da rescisão de toda a comissão técnica do português, entre eles o auxiliar
João de Deus e o preparador Mário Monteiro.
O montante não é impossível para os cofres do Rubro-Negro, mas foge da atual
realidade do futebol brasileiro. Por isso, o vice-presidente Marcos Braz e o
diretor-executivo Bruno Spindel têm, obviamente, a preferência pela demissão
de Jesus, evitando assim qualquer pagamento para os Encarnados.
Uma negociação direta entre os dois clubes, de olho quem sabe numa redução do
preço da rescisão contratual de vários profissionais, é uma possibilidade
remota, especialmente nos últimos dias, visto que os dirigentes portugueses
estão incomodados com a postura dos brasileiros.
Em Lisboa desde sábado, a cúpula flamenguista já passou ao intermediário Bruno
Macedo o que pretende oferecer para Jorge Jesus , que, por sua vez, vai
analisar a situação e dar uma resposta somente depois dos dois jogos decisivos
do Benfica diante do Porto (dia 23, na Taça de Portugal, e dia 30, na Liga).
JJ tem contrato vigente até junho de 2022.
Enquanto aguarda uma decisão de Jesus, tratado desde o início como alvo
prioritário, o Flamengo tem analisado e conversado sobre outros treinadores
portugueses: Paulo Sousa, da seleção da Polônia , e Rui Vitória,
recém-demitido do Spartak Moscou . Há ainda a previsão de reuniões com Vítor
Pereira, que deixou nesta semana o comando do Fenerbahce , e Carlos Carvalhal,
cujo vínculo com o Braga é válido até junho de 2022.
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Imagem: Divulgação