Torcedores.com:
Uma confusão generalizada culminou na paralisação do treino do Flamengo na
tarde deste domingo (7), no Centro de Treinamento da Água Amarela, situado em
Chapecó. De acordo com apuração do site “ClicRDC” junto à Guarda Municipal, o
caso se deu por volta das 17h15, e teve início após um homem embriagado se
incomodar com uma pessoa que acompanhava a atividade em seu terreno.
”Tinha um homem, que estava com o filho e subiu o terreno que fica próximo ao
CT. Na metade do treino escutamos um cara, que estava com um copo de cerveja
na mão e alterado dizendo: ‘O que você está fazendo no meu terreno? Quem te
deu permissão para você entrar no meu terreno?’. O cara que estava com a
criança então disse: ‘tudo bem, eu desço. Desculpa, só vim aqui para conseguir
ver melhor o treino, mas tô saindo’. Nisso, ele foi saindo do terreno e
o dono do local foi se alterando cada vez mais. Quando esse homem chegou perto
do cara que estava com a criança, os outros torcedores ficaram indignados da
forma que aconteceu essa abordagem. No momento que ele ia agredir o homem,
outras pessoas foram para cima dele e um deu um chute nele. Nisso veio um cara
para separar e sacou uma arma e disse: ‘eu sou militar. Deixa o cara’. O cara
que estava bêbado saiu do local e logo depois voltou com alguns amigos, com
inchada, foice e facão na mão. Nisso começou a pancadaria”, disse uma
testemunha ao “ClicRDC”, que pediu para não ser identificada.
Ainda segundo o portal, quando a Polícia Militar e a Guarda Municipal chegaram
no local, várias pessoas se evadiram, tentando fugir. Alguns homens foram
encontrados com arma de foto, inchadas e facão. Um agente policial, que estava
acompanhando a delegação do Flamengo ficou ferido. Após a confusão, o ônibus
do time rubro-negro foi escoltado até o hotel em Chapecó.
REPERCUSSÃO
Pouco depois do caso vir à público, a Chapecoense, adversária do Flamengo
nesta segunda (7), se pronunciou sobre a confusão generalizada, afirmando que
não tem nenhum tipo de responsabilidade, e destacou que repudia qualquer tipo
de violência.
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Imagem: Divulgação