Por Marcelo Antonio Ferreira | Extra:
Antes, ele era Gabriel Barbosa, jogador com passagem pelo Santos e pela Inter
de Milão, da Itália. Mas com a chegada ao Flamengo, em 23 de janeiro de 2019,
passou a ser conhecido no Brasil inteiro como Gabigol e se tornou ídolo da
torcida. Nesta quinta-feira, na vitória de 3 a 0 em cima do Bahia, reafirmou o
apelido ao quebrar mais uma marca no rubro-negro: a de 100 gols marcados pelo
clube.
— Com certeza, ele já está entre os maiores jogadores da história do Flamengo,
mesmo com número de gols e jogos inferiores a muitos outros — pontua o
jornalista e pesquisador Roberto Assaf, autor do "Almanaque do Flamengo": — Os
dois gols dele contra o River, na final da Libertadores em 2019, vão deixá-lo
para sempre na história do clube. É algo que não tem como esquecer mais.
Para Assaf, Gabigol não vai parar por aí:
— Tenho a impressão de que ele está focado. Acho que ele tem essa consciência
de continuar batendo recorde, quer continuar jogando e ganhando. E não adianta
só ganhar, tem que ter motivos que justifiquem sua condição de ídolo e
presença.
O camisa 9 é o artilheiro do clube na temporada: em 39 jogos, marcou 30 gols.
O de número 100 acontece na partida de número 142 pelo rubro-negro, na
cobrança de um pênalti.
— Ele chegou ao Flamengo em um momento, no começo de 2019, que o clube estava
em baixa, em recuperação financeira, contratando jogadores importantes, mas
não ganhava, não tinha título. Com a presença dele e a formação dessa equipe,
que começa ali na Florida Cup, o Flamengo passar ganhar muitos títulos. Ele,
Arrascaeta e Bruno Henrique, para mim, são as três grandes figuras deste atual
time.
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Imagem: Divulgação
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Gabigol