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Hoje o Flamengo vive uma realidade diferenciada de diversos clubes
brasileiros. Isso porque a equipe carioca se destaca no cenário nacional,
contratando grandes jogadores e sendo protagonista nos campeonatos que
disputa. Mas essa situação só foi possível devido a uma mudança radical da
diretoria anos atrás.
Conforme estudo da empresa
Sports Value, especializada em marketing esportivo, o Rubro-negro, da mesma forma que
várias equipes no Brasil, viu sua dívida aumentar de forma significativa de
2004 até 2012. O valor que começou em R$ 452 milhões saltou para R$ 1.286
bilhão. Em 2013, Eduardo Bandeira de Mello, em sua primeira gestão no clube,
foi responsável pelo ‘pontapé inicial’ que colocou o clube no patamar que se
encontra hoje.
Após assumir a presidência do clube, Bandeira de Mello trabalhou para buscar
reduzir a dívida bilionária do clube. E seu planejamento deu certo, afinal o
dirigente deixou o Flamengo com uma pendência de R$ 496 milhões.
Isso permitiu que o Flamengo conseguisse chegar ao patamar que se encontra nos
dias atuais. Mas vale citar que a reestruturação financeira teve como um ponto
importante a conquista da Copa do Brasil em 2013. O título deu respaldo aos
dirigentes para o planejamento proposto.
A mudança de mentalidade, somada aos resultados dentro de campo, fez com que o
clube tivesse um aumento considerável em seu faturamento, na mesma medida que
as despesas também tiveram uma grande redução.
Crescimento das receitas do Flamengo
A gestão de Bandeira de Mello ajudou a impulsionar as receitas do clube. O
ponto alto foi em 2019, com um faturamento superior a R$ 1 bilhão. Inclusive
de 2003 até 2020, o Flamengo tem um valor de receita acumulado no total de R$
7.224 bilhões.
A redução das despesas e consequentemente da dívida fica evidenciada nos
gastos do clube com o departamento de futebol. No mesmo intervalo acima, o
Rubro-negro teve um gasto de R$ 4.536 bilhões.
Essa condição financeira favorável faz com que o Flamengo siga em destaque,
permitindo inclusive investir em grandes contratações no mercado.
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Imagem: Divulgação