A permanência do técnico Rogério Ceni após a derrota para o Atlético-MG e a
sensação de que o futebol do Flamengo está sem rumo também aumenta o desgaste
dos responsáveis pela pasta dentro do clube.
A falta de posicionamento do vice de futebol Marcos Braz e do diretor Bruno
Spindel, indicando o planejamento para contornar o momento conturbado, é
apontada internamente por outros dirigentes como sinal claro de falta de
comando.
Uma das principais queixas é que no momento de crise nenhum dos responsáveis
aparece para dar explicações. E que atribuem o mau momento a questões ligadas
a outras pastas, como marketing e finanças, que impedem o investimento seja em
jogadores ou no técnico.
Por sua vez, Braz e Spindel se limitam a reportar a situação do futebol
exclusivamente ao presidente Rodolfo Landim, que é quem centraliza o poder e
dá as cartas.
A justificativa principal do futebol, de que o Flamengo não pode tomar nenhuma
atitude drástica para não comprometer seu orçamento, é rebatida internamente
com a ideia de que se gastou mal no ano passado para reforçar o time, e agora
não há recursos.
O futebol, por sua vez, rebate de novo. E diz que houve mais acertos do que
erros nas contratações e vendas. Se Michael, Léo Pereira, Bruno Viana e
Gustavo Henrique não foram bons investimentos em 2020, houve retornos
excelentes com as saídas de Reinier, Pablo Marí, e a mais recente, Gerson, que
sustentam as finanças do clube em dia.
Toda a situação dentro de campo aumentou a temperatura no Conselho do Futebol
e entre os vice-presidentes do Conselho Diretor. O presidente Rodolfo Landim
está ativo em cena para tomar as medidas necessárias, enquanto seus pares
deixam suas impressões.
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Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/comando-do-futebol-do-flamengo-tambem-sofre-desgaste-no-clube-apos-permanencia-de-ceni-25098497.html
Imagem: Alexandre Vidal
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