Acompanhar os jogadores do Flamengo dando volta olímpica tornou-se uma cena
habitual de 2019 para cá, mas a maior geração do futebol do clube desde os
tempos de Zico inicia uma nova caminhada por uma rara taça que ainda falta a
Gabigol e companhia. Hoje (10), a equipe encara o Coritiba, às 19h, no Couto
Pereira, de olho na Copa do Brasil e na consolidação de uma hegemonia que já
levou o Fla a um "outro patamar".
A expressão criada por Bruno Henrique caiu na boca da torcida, ecoando um
sentimento dos rubro-negros, que amargaram anos de vacas magras antes que a
sala de troféus da Gávea fosse preenchida por mais trofpeus de peso. A
competição nacional de mata-mata ainda é um desafio para a atual equipe, que
sabe que o seu lugar na história já está mais que reservado, mas não dá pinta
de que está disposta a largar o osso.
Tricampeão da Copa —com o último título tendo sido em 2013—, o Flamengo
valoriza a busca pelo tetra, mas já tem um olhar diferente sobre o torneio. Se
em tempos difíceis a Copa do Brasil era a única chance real de um título
grande para os rubro-negros, hoje a competição é mais uma em um cenário no
qual o Fla desponta como favorito.
Nas duas últimas tentativas, o Fla esbarrou no Atlhetico (2019) e no São Paulo
(2020), mas ambos tropeços foram minimizados pelas glórias que viriam adiante.
Campeão da Libertadores, bicampeão do Brasileiro, bicampeão da Supercopa,
campeão da Recopa e tricampeão do Carioca, resta o desafio de seguir no topo.
Na parte esportiva, a Copa do Brasil perde em importância em relação aos
outros dois troféus que estão em jogo em 2021, mas a recompensa financeira
pelo sucesso em campo é vista com bons olhos para a cúpula do clube, que mira
os cerca de R$ 70 milhões para os cofres.
Longe dos gramados desde o dia 30 de maio, quando o time bateu o Palmeiras por
1 a 0, em jogo válido pela rodada inicial do Brasileirão, o Flamengo terá de
superar uma possível falta de ritmo e desfalques motivados por lesões,
convocações e a covid-19.
Com Isla e Arrascaeta em suas seleções nacionais, o Rubro-Negro ainda perdeu o
lesionado Rodrigo Caio. Sem Rogério Ceni, que contraiu o vírus, a missão de
comandar a equipe ficará a cargo de Maurício Souza, do sub-20. Para dificultar
ainda mais um pouco a missão, Pedro e Gerson foram dispensados e sequer foram
para a capital paranaense. Gaabigol, com edema, foi relacionado.
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Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2021/06/10/geracao-de-ouro-do-fla-busca-rara-taca-inedita-em-tempos-de-outro-patamar.htm
Imagem: Maga Jr./Estadão Conteúdo
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