São quatro vitórias em cinco rodadas da Taça Guanabara para o Flamengo, que
tem atuado com a equipe Sub-20, incluindo o técnico Maurício Souza, e alguns
reforços pontuais nas últimas rodadas, como Hugo Renê, Vitinho, Léo Pereira,
entre outros atletas que são reservas no grupo principal. O bom desempenho
coletivo, aliado à dura temporada que se apresenta, com muitos jogos e pouco
tempo para recuperação e treino, levanta a questão: até que ponto é possível
levar o Estadual com os "Garotos do Ninho" e preservar os principais nomes?
Pedro, vice-artilheiro do clube em 2020/21, foi um dos jogadores a reforçar o
time e deixou o clássico com dores na coxa esquerda aos 10 minutos. O atacante
fez 54 jogos na última temporada, entrou de férias após o Octa, em 25 de
fevereiro, se reapresentou no Ninho no dia 15 de março e, dois dias depois,
atuou por 85 minutos contra o Resende. Nesta quinta, será reavaliado no CT.
É preciso aguardar os resultados do exame para saber a situação em que Pedro,
cujo objetivo é conquistar mais espaço no time principal, se encontrará para a
sequência da temporada. Independentemente disso, Rodrigo Muniz já demonstrou
que é capaz de representar bem o Flamengo neste Estadual. As boas atuações se
estendem a Matheuzinho, Hugo Moura, Pepê, João Gomes...
Evitar este tipo de lesão muscular, em momento inicial da temporada, é um dos
objetivos de Rogério Ceni, que dividiu o elenco e vem trabalhando em dois
períodos no CT. No que depender das boas atuações e resultados do "time B", o
treinador poderá prorrogar o importante período de preparação do elenco
principal. Pelo menos até o fim da Taça Guanabara, que terá 11 rodadas ao fim.
Com o domínio físico e técnico apresentado diante do Botafogo, em maior parte
do clássico, além da consciência coletiva do jogo, do que fazer com a bola e
como pressionar o adversário imediatamente após perdê-la, o Flamengo não deve
ter dificuldades para seguir na liderança da primeira fase do Estadual e
garantir a vantagem para a Taça Rio, o segundo turno que será em mata-mata.
Enquanto isso, jogadores que tiveram um final de temporada menos intenso, como
Michael, Léo Pereira, Renê e Bruno Viana, e precisam pegar ritmo de jogo e
recuperar confiança, podem dar a experiência ao time de "Garotos do Ninho".
Assim como já havia acontecido na derrota para o Fluminense, a equipe de
Maurício Souza demonstrou um padrão de jogo diante do Botafogo, com a evolução
natural do entrosamento e individual dos jogadores. Bruno Viana mostrou ótima
cobertura e noção de antecipação. Já o atacante Michael teve mais confiança
para acertar os dribles no um contra um e as finalizações.
A boa saída de bola e pressão pós-perda no campo de ataque só deu lugar a
momentos de susto quando o adversário - tanto o Tricolor quanto o Alvinegro -
aumentaram a intensidade, apostando na bola alçada na área e subindo a
marcação. Contudo, nenhum dos rivais conseguiu fazer dessa estratégia uma
constante, sendo reduzida a uma alternativa que durou de 15 a 25 minutos.
Os números da partida e do Carioca demonstram o domínio que o Flamengo vem
tendo diante de todos os rivais (Nova Iguaçu, Macaé, Flu, Resende e Bota).
Confira os números do Flamengo (via Footstats):
Finalizações
25 contra o Botafogo, nove certas
20.8 em média no Campeonato Estadual
Perdas de posse de bola
17 contra o Botafogo
23.8 em média no Campeonato Estadual
Posse de bola
63.8% contra o Botafogo
61.9% em média no Campeonato Estadual
Aproveitamento dos passes
91.5% contra o Botafogo
93.5% em média no Campeonato Estadual
Desarmes
13 contra o Botafogo
17 em média no Campeonato Estadual
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Fonte: https://www.lance.com.br/flamengo/lideranca-dominio-levanta-questao-ate-onde-possivel-levar-estadual-com-garotos.html
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