Discreto e participativo, Juan vira coadjuvante de luxo em arrancada do Flamengo no Brasileirão



As características seguem as mesmas dos tempos de jogador: discreto e preciso. E foi assim, sem fazer alarde, que Juan fez valer a experiência como jogador para se tornar peça importante do Flamengo que briga neste domingo pela liderança do Brasileirão diante do Internacional, às 16h (de Brasília), no Maracanã.



O cargo oficialmente se chama gerente técnico. Na prática? Conselheiro com respaldo de uma idolatria.

A definição da função no departamento de futebol foi similar ao que Juan representa nos bastidores: prática e eficiente. Desde a aposentadoria na vitória sobre o Cruzeiro, em 27 de abril de 2019, na primeira rodada do Brasileirão daquele ano, o ex-zagueiro passou por meses de experimentação até que o Flamengo percebesse que a melhor forma de colaborar no dia a dia era usando a serenidade tão incomum no futebol atual.



O cargo de gerente técnico fez com que Juan tivesse mais liberdade para exercer diante de ex-companheiros e contemporâneos a condição fez parte dos 20 anos de carreira: uma idolatria pautada no exemplo. O apoio de Rogério Ceni tornou o caminho ainda mais fácil para um ex-zagueiro que tem papel importante na harmonia do Ninho do Urubu.

As presenças esporádicas no banco de reservas apenas chamam os holofotes para um personagem respeitado no dia a dia. Ceni foi companheiro de Juan na Seleção e rival dentro de campo. Desde que chegou, deu liberdade para que a experiência ajudasse seus comandados. Deu certo.



Juan já era titular do Flamengo em 1999 quando boa parte do elenco rubro-negro ainda era criança, o que ajuda no respeito que abre os ouvidos. Imagens do dia a dia indicam um gerente técnico mais presente dentro de campo e auxiliando nos movimentos e comportamento.

Juan é um ídolo para nomes como Rodrigo Caio, Léo Pereira, Gustavo Henrique e Natan. Todos eram apenas sonhadores quando o ex-zagueiro estava em Copas do Mundo. Talvez por isso, tenha se tornado o ponto de equilíbrio no dia a dia.



Quando Rogério Ceni e Gabigol divergem por uma substituição, é ele quem mostra que está tudo bem com bate-papo sereno. Quando o camisa 9 precisa de um afago, é a testa de Juan que recebe um beijo.

Faltando duas rodadas para o fim do Brasileirão, o ex-zagueiro é o representante oculto de um Flamengo que segue vivo. Oculto e discreto, como sempre fez questão de ser até mesmo dentro de campo.


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