Atacante cita o que mais gostou dos treinos do Mister e projeta prorrogar passagem no Fla 'por muito tempo'



Contratado no início do ano, Pedro Rocha está correndo atrás de mais chances no disputado setor ofensivo do Flamengo. Após a adaptação inicial ao clube, o atacante já fez sua estreia e, a cada treino no Ninho do Urubu, busca assimilar as ideias de jogo de Jorge Jesus. Sobre a rotina de trabalho do técnico, o camisa 32, em entrevista exclusiva ao LANCE!, citou o que mais gostou até o momento.


- (Jorge Jesus) Cobra muito dentro do que pede, principalmente movimentação. O que mais gostei foi a intensidade dos treinamentos. É muito bom e nos condiciona ainda mais para os jogos. São treinos curtos, mas muito intensos. Eu gosto bastante desse método de trabalho. Ele cobra muito da gente, tenta extrair o máximo de cada jogador. Acho que podemos render muito mais - comentou o atacante, que, em sua chegada ao Flamengo, em janeiro, foi alertado pelos companheiros sobre o "jeitão" do Mister na beira do campo:

- Falaram (sobre as cobranças do Mister), e eu acompanhava muito pela TV também. Mas ele é assim porque cobra bastante da gente e é bom. Extrai o máximo de cada jogador, não deixa que o jogador relaxe ou deixe de fazer alguma coisa. Esse jeito dele é bom para nós - afirmou o atacante de 25 anos.

'Estava um pouco ansioso para estrear logo, mas sabia que tinha que ser no tempo certo. Fiquei muito feliz de poder ter estreado com a camisa do Flamengo, entrar no Maracanã, ver aquela torcida imensa.'

Pedro Rocha está emprestado ao Flamengo pelo Spartak Moscow, da Rússia, até o final desta temporada. Portanto, terá até dezembro a oportunidade de defender o clube de coração e da sua família. A ideia do atleta é atuar em alto nível, uma vez que a concorrência é grande no clube da Gávea, com Bruno Henrique, Vitinho, Gabigol, Michael & Cia.


Além disso, o pensamento do atacante é estender a sua permanência do clube da Gávea por "muito tempo", revelou ao LANCE!. Ao fim do empréstimo, o contrato prevê opção de compra por parte do Flamengo.

- Podem esperar coisas boas. Por estar no clube que sempre torci, podem esperar o máximo de empenho. Estou aqui para ajudar, é muito importante e bom trabalhar em um grupo competitivo, de qualidade, e isso ajuda bastante no nosso rendimento. Vou fazer o meu melhor sempre por esse clube. Meu maior desejo, sem dúvidas, é continuar aqui por muito tempo - projetou.

'Isso é importante, fui muito bem recebido. Você chegar em um grupo de trabalho e ser bem recebido faz toda a diferença. E não só pelos jogadores, mas por todos funcionários. Acredito que todos que chegam aqui pensam da mesma forma.

Você precisou esperar um pouco antes ser, de fato, acionado pelo técnico. Como foram esses dias?
Foi tranquilo. Já imaginava que isso iria acontecer, até por estar chegando agora e ter que passar por todo processo de adaptação. Lógico que queria estrear o quanto antes, mas sabia da importância de ter essa adaptação ao chegar em um clube novo, com metodologias diferentes. Foi um processo importante de acontecer.

O Mister, em uma de suas entrevistas coletivas, chegou a citar um problema físico seu, mas não deixou claro o que era. Pode explicar o que houve?
Cheguei a um clube novo, com metodologias diferentes, com processos diferentes. Quando cheguei, passei por toda reavaliação, pois cheguei de um clube com outra metodologia. Acredito que eles quiseram me ver exatamente dessa forma. É um processo importante para me conhecer bem. Foi um bom processo de adaptação. Estou bem, recuperado e pronto para ajudar.


Quais foram as orientações do Mister antes da sua estreia? 
Me deixou bem tranquilo quanto a isso. Sabia o que eu pudia fazer, que eu vinha treinando bem. No começo foi mais difícil assimilar, pelas ideias que ele tem, mas acredito que foi importante este começo. As instruções foram tranquilas, pediu algumas movimentações que ele gosta, então cada dia venho assimilando mais o que ele quer. Isso é importante.

A metodologia do Mister é semelhante ao que você viveu na Europa? 
São pensamentos de treinadores europeus. É um pouco parecido. Acho que cada um tem sua característica, mas dentro de uma mesma linha de trabalho.

'Fiquei triste na época (da dispensa do São Paulo). Era menino, tinha o sonho de ser jogador, mas é uma coisa que passou. Não guardo mágoa. São coisas do futebol.'

Além das quatro linhas, como tem sido a relação com o Jorge Jesus?
Cada treinador tem a sua personalidade. Cada um tem seu estilo e seu modo de ser. (A relação) Com o Jesus está sendo muito boa. Ele tem esse jeito, na beira do campo, de ser um pouco mais exaltado às vezes, mas fora de campo é bem querido e bem visto por todos. É bom ter essa relação entre treinador e jogador. Acredito que é um laço muito bom e isso pode ajudar.

O que fez com a camisa da estreia? 
Guardei. Está em um quadro lá em casa já.


Você foi vendido meses antes da conquista do Grêmio, em 2016. Fica um arrependimento por ter saído antes?
Não me arrependo de ter saído antes, foi uma decisão importante que tomei na minha vida. É lógico que nunca sabemos o que irá acontecer, mas não me arrependo. Como joguei, acredito que sou campeão também (da Copa do Brasil, pelo Grêmio). Ganhei a medalha e está marcado na história.

Você está emprestado pelo Spartak Moscow ao Flamengo. Vê o seu futuro na Rússia? Como foi a experiência lá?
Ainda tenho contrato. Não sabemos o dia de amanhã. Até agora, foi uma passagem muito boa. Não me arrependo de ter ido para lá. Foi uma experiência bacana na minha vida, aprendi muito, ganhei muito experiência saindo do Brasil e jogando na Rússia. Você começa a ver coisas novas, metodologias de trabalho novas, e acredito que isso agregou bastante na minha carreira.

Além do Cruzeiro, haviam ofertas de outros clubes no início de 2019? 
Tinham algumas, mas nada de concreto. O que estava mais certo era o Cruzeiro e acabou dando certo. Houve sondagens, mas nada de concreto.

Consegue explicar o que levou o Cruzeiro a um ano tão trágico? 
Eu cheguei em abril, o time estava muito bem. Tive uma adaptação rápida. E, depois, não sei dizer de fato o que aconteceu, mas muitas coisas extra-campo acabaram complicando. Nós, dentro de campo, tentamos o máximo fazer que isso mudasse, mas, infelizmente, não conseguimos. Ninguém queria manchar a carreira com um rebaixamento, Tentamos ao máximo, mas tem coisas que, às vezes, não conseguimos explicar. O Cruzeiro foi rebaixado e a gente fica triste. É um grande clube, não merecia esse tipo de coisa.

'A família apoia muito mais. Acredito que, por estar no clube do coração deles e meu, apoiam muito mais, torcem ainda mais.'


Achamos uma entrevista antiga, na qual você falava sobre a experiência na faculdade em Porto Alegre. Conseguiu concluir a graduação?
Não consegui. Estava fazendo Educação Física. Comecei em 2016, e em 2017 fui para a Rússia. Não conseguiu concluir.

Dava para levar os estudos junto com a rotina do jogador? 
Era difícil conciliar porque, normalmente, só temos folga na segunda. Eu fazia aula presencial na segunda e fazia uma na sexta à distância. Era pouco, não conseguia conciliar bem com alguns trabalhos, mas foi uma experiência boa. Quando tiver oportunidade e tempo quero dar sequência.

Eu gosto, curto acompanhar. Até porque é meu trabalho. Precisamos estar por dentro disso tudo, e eu gostava. Comecei muito pelo incentivo do Roger (Machado, técnico), que sempre falava da importância de se ter um estudo a mais. Eu gostava bastante.

Você passou pelas divisões de base do São Paulo. Conta como foi essa época... Você pensou em parar após ser dispensado?
Foi difícil, eu gostava bastante. Foi o meu primeiro clube de base. Eu jogava em uma escolinha no meu Estado, havia um olheiro do São Paulo, me viu, gostou e me levou. Já estava há três anos no São Paulo e, em 2008, quando eu ia alojar, quando fiz 14 anos, eles me mandaram embora. Fiquei muito triste, até quis parar de jogar, mas meu pai, minha família toda foi muito importante nesse momento. Me deram todo suporte e apoio que eu precisava. Foi importante para dar sequência, eu era muito novo, mas lembro bem disso. Me magoou bastante, estava muito focado em ser jogador de futebol. Foi um dos primeiro "não" que recebi na minha carreira, e me deu muita força.

E depois, até chegar ao Grêmio? 
Logo após o São Paulo eu fiz teste no Cruzeiro, fiquei algum tempo, mas acabaram não ficando comigo. Então me mudei para São Paulo, fiz mais testes e comecei no Diadema. Passei pelo Juventus e depois cheguei ao Grêmio.

Me deixou bem tranquilo quanto a isso. Sabia o que eu pudia fazer, que eu vinha treinando bem. No começo foi mais difícil assimilar, pelas ideias que ele tem, mas acredito que foi importante este começo. As instruções foram tranquilas, pediu algumas movimentações que ele gosta, então cada dia venho assimilando mais o que ele quer. Isso é importante.


A metodologia do Mister é semelhante ao que você viveu na Europa? 
São pensamentos de treinadores europeus. É um pouco parecido. Acho que cada um tem sua característica, mas dentro de uma mesma linha de trabalho.

'Fiquei triste na época (da dispensa do São Paulo). Era menino, tinha o sonho de ser jogador, mas é uma coisa que passou. Não guardo mágoa. São coisas do futebol.'

Além das quatro linhas, como tem sido a relação com o Jorge Jesus?
Cada treinador tem a sua personalidade. Cada um tem seu estilo e seu modo de ser. (A relação) Com o Jesus está sendo muito boa. Ele tem esse jeito, na beira do campo, de ser um pouco mais exaltado às vezes, mas fora de campo é bem querido e bem visto por todos. É bom ter essa relação entre treinador e jogador. Acredito que é um laço muito bom e isso pode ajudar.

O que fez com a camisa da estreia?
Guardei. Está em um quadro lá em casa já.

Você foi vendido meses antes da conquista do Grêmio, em 2016. Fica um arrependimento por ter saído antes? 
Não me arrependo de ter saído antes, foi uma decisão importante que tomei na minha vida. É lógico que nunca sabemos o que irá acontecer, mas não me arrependo. Como joguei, acredito que sou campeão também (da Copa do Brasil, pelo Grêmio). Ganhei a medalha e está marcado na história.


Você está emprestado pelo Spartak Moscow ao Flamengo. Vê o seu futuro na Rússia? Como foi a experiência lá? 
Ainda tenho contrato. Não sabemos o dia de amanhã. Até agora, foi uma passagem muito boa. Não me arrependo de ter ido para lá. Foi uma experiência bacana na minha vida, aprendi muito, ganhei muito experiência saindo do Brasil e jogando na Rússia. Você começa a ver coisas novas, metodologias de trabalho novas, e acredito que isso agregou bastante na minha carreira.

Além do Cruzeiro, haviam ofertas de outros clubes no início de 2019? 
Tinham algumas, mas nada de concreto. O que estava mais certo era o Cruzeiro e acabou dando certo. Houve sondagens, mas nada de concreto.

Consegue explicar o que levou o Cruzeiro a um ano tão trágico? 
Eu cheguei em abril, o time estava muito bem. Tive uma adaptação rápida. E, depois, não sei dizer de fato o que aconteceu, mas muitas coisas extra-campo acabaram complicando. Nós, dentro de campo, tentamos o máximo fazer que isso mudasse, mas, infelizmente, não conseguimos. Ninguém queria manchar a carreira com um rebaixamento, Tentamos ao máximo, mas tem coisas que, às vezes, não conseguimos explicar. O Cruzeiro foi rebaixado e a gente fica triste. É um grande clube, não merecia esse tipo de coisa.

'A família apoia muito mais. Acredito que, por estar no clube do coração deles e meu, apoiam muito mais, torcem ainda mais.'

Achamos uma entrevista antiga, na qual você falava sobre a experiência na faculdade em Porto Alegre. Conseguiu concluir a graduação?
Não consegui. Estava fazendo Educação Física. Comecei em 2016, e em 2017 fui para a Rússia. Não conseguiu concluir.

Dava para levar os estudos junto com a rotina do jogador? 
Era difícil conciliar porque, normalmente, só temos folga na segunda. Eu fazia aula presencial na segunda e fazia uma na sexta à distância. Era pouco, não conseguia conciliar bem com alguns trabalhos, mas foi uma experiência boa. Quando tiver oportunidade e tempo quero dar sequência.
Eu gosto, curto acompanhar. Até porque é meu trabalho. Precisamos estar por dentro disso tudo, e eu gostava. Comecei muito pelo incentivo do Roger (Machado, técnico), que sempre falava da importância de se ter um estudo a mais. Eu gostava bastante.

Você passou pelas divisões de base do São Paulo. Conta como foi essa época... Você pensou em parar após ser dispensado? 
Foi difícil, eu gostava bastante. Foi o meu primeiro clube de base. Eu jogava em uma escolinha no meu Estado, havia um olheiro do São Paulo, me viu, gostou e me levou. Já estava há três anos no São Paulo e, em 2008, quando eu ia alojar, quando fiz 14 anos, eles me mandaram embora. Fiquei muito triste, até quis parar de jogar, mas meu pai, minha família toda foi muito importante nesse momento. Me deram todo suporte e apoio que eu precisava. Foi importante para dar sequência, eu era muito novo, mas lembro bem disso. Me magoou bastante, estava muito focado em ser jogador de futebol. Foi um dos primeiro "não" que recebi na minha carreira, e me deu muita força.

E depois, até chegar ao Grêmio? 
Logo após o São Paulo eu fiz teste no Cruzeiro, fiquei algum tempo, mas acabaram não ficando comigo. Então me mudei para São Paulo, fiz mais testes e comecei no Diadema. Passei pelo Juventus e depois cheguei ao Grêmio.


Fonte: Lance!

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