Punido pela Conmebol em virtude da barbárie protagonizada por torcidas organizadas na final da Copa Sul-Americana de 2017, o Flamengo fará contra o Santa Fe-COL, quarta-feira (18), a segunda partida com portões fechados na Copa Libertadores. O palco do jogo será um silencioso Maracanã. Nesta terça-feira (17), porém, o estádio estará completamente diferente. São esperados cerca de 50 mil flamenguistas para o treino aberto do time no palco da partida. A atividade está marcada para às 15h.
Curiosamente, o menor público se deu no jogo que marcou o retorno do ídolo Júlio César. Em uma noite chuvosa, apenas 2.843 torcedores pagaram ingresso no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O Estadual foi um fiasco de público - exceção da finalíssima entre Botafogo (campeão) e Vasco -, no entanto, não é segredo que a torcida do Flamengo tem verdadeira obsessão pelo título da Copa Libertadores, conquistado apenas uma vez, já no longínquo 1981.
A diretoria resolveu aproximar os torcedores para que o elenco receba o apoio antes de um jogo com portões fechados e que, em caso de vitória, pode encaminhar a classificação rubro-negra faltando ainda três rodadas. É lógico que o aspecto financeiro também pesa.
Se no Campeonato Carioca era necessário adquirir bilhetes por preços muitas vezes fora da realidade da maioria da torcida, o treino aberto custa apenas 1 kg de alimento não perecível. As trocas pelos ingressos seguem até 12h nas lojas oficiais do clube - não haverá serviço no Maracanã.
A segurança na parte interna do estádio será realizada por uma empresa privada contratada pelo Flamengo. Do lado de fora, o 6º Batalhão de Polícia Militar dará apoio. As torcidas organizadas planejam levar um considerável número de bandeiras, além de bandeirões e instrumentos musicais. A expectativa é a de uma festa como se estivessem no jogo contra o Santa Fe.
O Flamengo abriu as portas e, mesmo diante da incógnita de momento no futebol rubro-negro, a torcida comprou a ideia. Os dirigentes se mostraram satisfeitos com a mobilização e esperam que o apoio se transforme no combustível do time na Copa Libertadores, algo que faltou na semifinal do Campeonato Carioca e foi o estopim para a série de mudanças no departamento mais importante do clube.
Fonte: https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2018/04/17/treino-do-fla-no-maracana-tem-mais-torcida-do-que-jogos-do-time-no-carioca.htm
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