Em sua apresentação como diretor de futebol do Flamengo, Carlos Noval disse que até o fim daquela semana o clube deveria ter os nomes para assumir as vagas deixadas na reformulação, que começou com a sua entrada no lugar do executivo Rodrigo Caetano. Passado um mês nesta quinta-feira, 30 dias após aquela eliminação para o Botafogo no Estadual, pouca coisa mudou sob a nova direção.
Apesar das boas referências dentro do clube e da longa passagem na base, Noval enfrenta dificuldade para funcionar como porta-voz do futebol profissional, justamente por ainda estar se ambientando. Procurado para dar explicações sobre a demora na definição de um novo treinador, ou a manutenção definitiva de Barbieri, o dirigente negou o pedido através da assessoria do Flamengo.
A avaliação do trabalho de Noval no primeiro mês é bom, mas há dúvidas se ele permanecerá no cargo em 2019. Muito por conta da eleição no fim do ano. Não está descartado que retorne para ocupar o cargo que tinha na base, onde brilhou. Enquanto iso o Flamengo trouxe Eduardo Freeland do Botafogo para ser o gerente do setor.
Por ser cria da casa, houve o entendimento que aproveitar Noval no profissional era a melhor opção, até pela falta de outra indiscutível. Sua cooperação ainda no período de Rodrigo Caetano, com a transição entre as categorias, foi levada em conta.
Em um ano conturbado, o diretor tem perfil conciliador e o desafio de cobrar desempenho do treinador e do elenco de peso, com atletas renomados. No último mês, contudo, o que se viu foi um departamento à deriva, funcionando com base nos pilares fincados até agora.
Fonte: o Globo
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