Carlos Tevez acertou sua ida ao Boca Juniors-ARG pela terceira vez na carreira depois de uma passagem de um ano milionária, mas pouco produtiva em campo, na China. Antes disso, porém, seus procuradores tentaram emplacá-lo no Brasil, mas os valores pedidos foram considerados surreais por dirigentes.
Nenhum clube brasileiro se interessou. Corinthians, pela ligação com o jogador que teve passagem brilhante pelo Parque São Jorge entre 2005 e 2006, e o Flamengo, que procura opção ao suspenso Guerrero e financeiramente vive bom momento, foram procurados primeiro.
Mas a vontade de Tevez jogar no Brasil, e os valores, chegaram a outras equipes, como Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo. Os valores eram rechaçados imediatamente, mesmo com a promessa de se parcelar as luvas nos 24 meses de contrato, e até de transformar parte dos R$ 850 mil mensais em um contrato de produtividade — quanto mais Tevez jogasse, e fizesse gols, mas perto do valor final o salário chegaria.
Além da quantia alta, executivos de clubes brasileiros não acreditaram que Tevez pudesse responder em campo. No fim de 2016 ele deixou o Boca, clube em que começou a carreira e tem grande identificação, e acertou para jogar no Shanghai Shenhua, onde recebeu o maior salário do futebol em 2017: R$ 147 milhões.
O rendimento, porém, foi desproporcional ao que receberia: fez 16 jogos, anotou quatro gols e seu time acabou apenas em 11º no Campeonato Chinês — por isso conseguiu se desligar do Shenhua. Um diretor executivo de clube brasileiro ouvido pelo blog disse que só valeria pena o acerto com Tevez com um contrato 100% atrelado à produtividade.
O blog apurou que os valores fechados por Tevez no Boca foram bem inferiores aqueles pedidos para brasileiros. O argentino, ao menos, está novamente em casa.
Fonte: Uol
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