Quem manda? O que muda no futebol do Flamengo com a chegada do vice-presidente



​O Flamengo apresentou na última sexta-feira (6) Ricardo Lomba, funcionário da Receita Federal, como novo vice-presidente de futebol. O nome dá o peso do cargo, abaixo na hierarquia apenas em relação ao mandatário do clube, Eduardo Bandeira de Mello. Mas, de fato, em que a chegada de mais uma (e influente) peça muda na rotina do departamento de futebol rubro-negro?

Quem será que vai para a grande final da Série C? Clique aqui e assine o Esporte Interativo Plus para assistir aos jogos de volta entre CSA x São Bento e Sampaio Corrêa x Fortaleza! Dá só R$0,33 por dia!

A pasta estava vaga desde janeiro, quando Flávio Godinho foi preso na "Operação Lava-Jato" e o presidente se viu obrigado a englobar a função. Cargo amador, ou seja, não remunerado e com mais funções políticas do que técnicas. O próprio mandatário aponta.

"A presença do Lomba daqui para frente vai me ajudar muito. É uma pessoa totalmente alinhada conosco, extremamente competente e bem intencionada. Um grande rubro-negro. Mas, a administração do Flamengo, no futebol e em todos os outros setores, permanece totalmente profissional", disse Bandeira, na apresentação do novo membro da diretoria.

"O presidente e os vice-presidentes têm um papel estratégico, importante e complementar à administração profissional", completou.


O que o presidente fez acima foi a separação entre as áreas técnica e política na gestão rubro-negra. Que é apontada pelos postos remunerados ou não dentro do grupo que comanda o clube, e não só o futebol. Assim como era com Flávio Godinho e Bandeira de Mello, Rodrigo Caetano continua sendo o nome do departamento de futebol do Flamengo. É o profissional especializado e responsável por dar as cartas. Respondendo diretamente, também, ao diretor-geral, Fred Luz.

Por que, então, a presença do vice-presidente? Lomba é quem, em teoria, vai garantir a implementação da cultura do clube e as diretrizes pelas quais o grupo que hoje está à frente da agremiação ganhou os votos da maioria dos associados. Na prática, também, é o agente político que dialoga com diferentes correntes internas e serve de para-raio em momentos de crise - principal motivo do desgaste público do presidente Bandeira de Mello, especialmente em 2017.

Sobre Ricardo Lomba, vale lembrar que este será o primeiro trabalho do dirigente com futebol. Falta de experiência que aumenta o poder dos profissionais do clube e até faz alguns dos estudiosos da área contestarem a existência do cargo. O estatuto do Flamengo aponta que é dever deste vice-presidente "gerir as atividades relacionadas ao futebol profissional, semi-profissional e de salão; recrutar, selecionar e formar atletas de futebol".

Fonte: http://www.esporteinterativo.com.br/posts/12679-quem-manda-o-que-muda-no-futebol-do-flamengo-com-a-chegada-do-vice-presidente





Curta nossa Página



Postar um comentário

0 Comentários