Presença de Guerrero contra o Flu depende de treino nesta terça



Ao que tudo indica, o técnico Reinaldo Rueda tinha razão. Sua percepção de que a participação de Guerrero nos jogos do Flamengo até a data de apresentação à seleção peruana (6 de novembro) era improvável vai se comprovando. Na prática, o dia a dia confirma a ausência do centroavante amanhã, contra o Fluminense, na partida de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana.


Até hoje, o camisa 9 sequer treinou com bola e, mesmo com tratamento de reposição de plaquetas, o chamado PRP, não tem tempo hábil para a recuperação das dores na posterior da coxa esquerda. Apenas o sacrifício do jogador e a aposta do Centro de Excelência em Performance, que tem protocolo conservador no caso, fariam o atleta ir a campo. Fato é que a chance é quase zero.

A última vez que Guerrero jogou foi na goleada de 4 a 1 sobre o Bahia, dia 19. Na segunda-feira passada, quando ele voltou a sentir o local durante o primeiro treino em campo após a lesão, houve indício claro de que sua participação seria difícil, já que o edema formado no músculo requer até 10 dias para regredir. Nesse período, o atacante ficou em tratamento com medicação e fez fortalecimento na academia. No dia em que sentiu dor novamente, o médico Márcio Tannure colocou em xeque sua presença nos jogos seguintes:

— Hoje (segunda, dia 23) ele iniciou o processo de transição (para o campo); antes, tinha ficado na fisioterapia. Aqui a gente não trabalha com prazo, depende de como ele vai evoluir esses dias, para poder dizer se terá condição de jogar quarta, sábado, a outra quarta, enfim.

A outra quarta é amanhã. O prazo é mais apertado do que na novela da escalação de Guerrero contra o Botafogo, na segunda partida da semifinal da Copa do Brasil. Na oportunidade, o peruano foi a campo em uma quarta-feira, mas havia treinado com bola no fim de semana anterior e nada sentiu.

O Flamengo adota seus protocolos de recuperação e convive com a pressão da imprensa do Peru para que Guerrero seja liberado imediatamente. Um fisioterapeuta da seleção acompanha de perto a situação no Rio, com o aval do clube, que não pretende liberar o jogador até domingo, quando o time encara o Grêmio pelo Brasileiro. A possibilidade de o atacante estar em campo só aumenta se ele responder bem nos treinos até lá. Até agora, o que fica é a frase de Rueda depois do Fla-Flu passado.

— É uma pena que não podemos tê-lo em jogos tão importantes para a gente — lamentou o colombiano, do alto de seus 60 anos de idade e experiência de sobra no futebol.

Lincoln avaliado
Ainda sem saber se poderá contar com Guerrero, o Flamengo pretende avaliar esta semana a utilização do jovem centroavante Lincoln, que pode reforçar o elenco em caso de avanço à semifinal da competição, além de ser opção para as últimas rodadas do Brasileirão.

O jogador ainda descansa, mas se reapresenta esta semana depois de participar do Mundial Sub-17. Na quinta-feira, a diretoria vai conversar com a coordenação da base. No momento, o Flamengo improvisa Lucas Paquetá, e tem ainda Felipe Vizeu como jogador da posição.

O Globo






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