Para ser ídolo em um clube de massa é preciso ter raça, disposição e entrega dentro de campo. Fora dele, é necessário ser humilde e não buscar os holofotes. Pode até não ser brilhante tecnicamente, mas é necessário ser decisivo. Se fizer gol de título então, a idolatria está garantida. Lembrou de alguém? Se pudéssemos transportar esta “equação” para a vida real, com certeza, o resultado final seria Ronaldo Angelim.
Entretanto, este nordestino, de fato, se tornou inesquecível depois do dia 06 de dezembro de 2009. Foi do então camisa 4, o gol de cabeça que garantiu o hexacampeonato brasileiro ao Mais Querido, encerrando uma fila de 17 anos.
“Eu só tenho a agradecer o Flamengo. Antes, ninguém me conhecia. Saía para comprar roupas no início da vida no Rio e ninguém conhecia. Hoje, é diferente. Tudo isso é fruto de um trabalho bem feito. Sou torcedor do clube”, disse o ex-zagueiro, em entrevista aos canais Fox Sports.
Reconhecido pelos fãs pela dedicação que deve em campo, Angelim mais uma vez é humilde, destacando que não foi o jogador mais brilhante que passou pela Gávea. Ao longo de seis temporadas, atuou 248 vezes, marcando 12 gols.
“Fico feliz com o carinho que a torcida tem comigo. É sinal de que fiz um bom trabalho. O torcedor reconhece isso e fico feliz. Fui um jogador limitado no clube, sabia das minhas limitações, mas sempre procurei dar o meu melhor”, finalizou.
Fonte: Coluna do Flamengo
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