Em desembarque tranquilo, atletas do Fla torcem por apoio em primeiro jogo na Ilha



Depois de mais um tropeço no Brasileiro, desta vez diante do Avaí, na Ressacada, neste domingo, o Flamengo desembarcou com tranquilidade no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão. O clube destacou oito seguranças para proteger o grupo, mas não houve necessidade. Somente curiosos e torcedores que aguardavam outros passageiros pararam jogadores como Diego para fotos. A expectativa agora é para o jogo de inauguração da Ilha do Urubu, quarta-feira, contra a Ponte Preta. Na nova arena, a torcida fica muito próxima do gramado, o clima de pressão é inevitável, mas Diego tem na ponta da língua a receita para mudar o ambiente:

- A solução é vencer. É normal esse clima desfavorável porque os resultados não estão aparecendo. O único remédio para isso é vitória.

Questionado em seguida se temia que o novo caldeirão rubro-negro pudesse agravar ainda mais a pressão atual sobre a equipe, Diego disse não estar preocupado:

- Não preocupa, pelo contrário. Estou extremamente feliz por termos agora um estádio para jogar.

O experiente zagueiro Juan, que conhece o clube desde os tempos de jogador amador, ressaltou que o clube teve uma tabela complicada no início do campeonato e convocou a torcida para empurrar o time na nova arena.

- Espero que a torcida compareça e apoie a gente. No momento de dificuldade é que precisamos do nosso torcedor, e esse é um momento de dificuldade. O Flamengo caiu de produção, isso é nítido, mas temos totais condições de retomar nossa caminhada. Fomos mais prejudicados do que todos na tabela do começo do campeonato. De seis rodadas, quatro fora de casa, e um clássico que não pudemos jogar no nosso estádio. Agora temos uma sequência no Rio e contamos com o torcedor. O Flamengo sempre precisou do seu torcedor e tenho certeza que mais uma vez não vão nos decepcionar.

Já o goleiro Muralha, que ficou no banco na partida contra o Avaí, sendo substituído por Thiago, não gostou de ter saído da equipe, mas disse respeitar e entender a decisão de Zé Ricardo. Disse que o primeiro jogo na nova casa pode marcar um recomeço para o Flamengo.

- Esse tipo de coisa acontece no futebol, o que vivo desde os 10 anos de idade. Já passei por momentos muito mais difíceis do que esse. Claro que vou trabalhar, buscar melhorar e ajudar o grupo, mas de fora também posso ajudar. Óbvio que sempre quero estar jogando, mas respeito a decisão do professor Zé Ricardo. Agora na Ilha acho que pode ser um jogo de recomeço. Para começarmos a mostrar um bom futebol,trazer a torcida para o nosso lado, tenho certeza de que, com uma vitória, essas coisas ruins vão se transformando em coisas boas. Globoesporte.com | Foto: Vicente Seda





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