Vice de patrimônio do Fla detalha ideia para novo estádio acústico na Gávea: ‘Caldeirão, mas sem luxo’



O projeto do Flamengo para o novo estádio acústico na Gávea, que foi alvo de protocolo de intenções assinado nesta sexta-feira com a Prefeitura do Rio, prevê o uso da área onde hoje acontecem os jogos na sede do clube, mas com cobertura para evitar barulho na vizinhança sem perder o clima de caldeirão.

A ideia foi detalhada pelo vice de patrimônio Alexandre Wrobel. Á frente da pasta há anos em busca de uma solução para jogos de menor porte, o dirigente explicou que o Flamengo espera entregar a nova casa em até quatro anos, para ser o sucessor da arena provisória da Ilha do Governador.

– Não tem porque ser de luxo, é para a torcida do Flamengo, não um estádio de Copa do Mundo – resumiu.

Confira a entrevista:

Qual a expectativa de ter a nova casa depois do acordo com a Prefeitura?

– A expectativa é ser um primeiro passo importante, é um anseio antigo. Estamos trabalhando junto aos arquitetos para elaborar um projeto dentro da capacidade e do escopo que foi pensado, com limite de 25 mil pessoas, que proteja a região, não queremos trazer transtorno.

O detalhe de ser acústico deve evitar qualquer problema com moradores?

– É um estádio de capacidade menor, com barreira de proteção do som para evitar problemas para a região. Será para jogos de pequeno porte e menor apelo, além da base, e sem estacionamento. Vamos utilizar transporte público, e ainda vai inaugurar a estação da Gávea do metrô.

O prazo de três anos não é curto?

– Três anos depois da aprovação do projeto. Mas não queremos fixar prazo. A gente imagina que seja possível em três a quatro anos.

E até o projeto ser aprovado quanto tempo?

– Agora são todos os trâmites legais, vamos reunir com associações, arquitetos, para escolher um projeto melhor possível, queremos dar um presente para a torcida e para a cidade.

O estádio que existe hoje na Gávea servirá de base?

– Seria exatamente onde existe o campo hoje. O Flamengo já jogou ali diversas vezes, com arquibancada tubular. Agora é um estádio de outro nível. Um estádio fechado, construção definitiva. Vai ser um caldeirão, próximo ao campo. Não tem porque ser de luxo, é para a torcida do Flamengo, não um estádio de Copa do Mundo. Mas não vai avançar em nenhuma outra área do clube.

É o sucessor da Ilha, que pode durar até seis anos?

– Seria o sucessor da Ilha. O Maracanã para grandes jogos e a Gávea para os menores. Essa é a nossa expectativa.

A Ilha estará pronta para Flamengo e Botafogo dia 4 de junho?

– A ideia é essa. Mas ainda não temos o licenciamento. Fonte: Extra





Curta nossa Página

Postar um comentário

0 Comentários