Após a grave lesão de Pedro, que sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho, o Flamengo busca ressarcimento junto à Fifa. Esse tipo de lesão costuma afastar jogadores dos gramados por um longo período, geralmente entre nove e dez meses. Diante desse cenário, o Rubro-Negro se apoia no Programa de Proteção ao Clube da Fifa, que garante uma compensação financeira aos clubes quando um atleta se lesiona a serviço de sua seleção durante convocação oficial.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEComo funciona o Programa de Proteção ao Clube?
O programa da Fifa estabelece que, se o período de afastamento do atleta for superior a 28 dias, o clube pode solicitar uma indenização. O valor máximo permitido é de 7,5 milhões de euros, o que, na cotação atual, pode chegar a aproximadamente R$ 46,7 milhões. No entanto, o montante a ser pago é proporcional ao salário do jogador e ao tempo de recuperação.
No caso de Pedro, o Flamengo pode solicitar a indenização com base nos ganhos do atleta e no tempo que ele ficará afastado dos gramados. Se o salário do jogador for inferior ao valor máximo estipulado, a compensação será ajustada para cobrir essa quantia. É importante destacar que o pagamento cessa assim que o jogador estiver apto a retornar aos treinamentos.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADERessarcimento proporcional
O valor de 7,5 milhões de euros é o teto da indenização, e clubes que possuam jogadores com salários mais elevados não recebem acréscimo além desse limite. Se o atleta tiver um salário inferior ao teto, o montante é ajustado proporcionalmente. Esse ressarcimento tem como objetivo minimizar os prejuízos financeiros que o clube enfrenta ao arcar com os custos de um jogador que está impossibilitado de atuar por um longo período.
Com a lesão de Pedro, o Flamengo busca garantir que, ao menos no aspecto financeiro, o clube seja compensado enquanto o jogador passa por sua recuperação.
Imagem: Divulgação
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