O Flamengo avança nos planos para a construção de seu novo estádio, com estimativas que indicam um investimento total entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. Segundo o jornalista Rodrigo Mattos do Uol, nos bastidores, a diretoria do clube prevê que os projetos iniciais, tanto os básicos quanto os executivos, que vão detalhar toda a obra, devem representar cerca de 5% desse valor, ou seja, algo entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões.
Esses custos, no entanto, devem ter maior impacto somente a partir de 2026. A diretoria do Flamengo, comandada por Rodolfo Landim, considera que, para a próxima temporada, os gastos relacionados ao estádio serão menos significativos, uma vez que o foco será no desenvolvimento do projeto básico, de menor custo dentro do montante total. Ainda assim, o clube já começa a ajustar o orçamento para incluir essas despesas.
Vale lembrar que a compra do terreno do Gasômetro, realizada pela prefeitura do Rio de Janeiro, estabelece que o projeto do estádio deve estar pronto em até 18 meses após a aquisição, ou seja, até o final de 2025. Esse prazo é observado pela atual diretoria, assim como por grupos de oposição que também monitoram o andamento do planejamento.
Após a conclusão do projeto básico, será a vez do projeto executivo, que será o definitivo e representará a parte mais onerosa de todo o processo. É nesse estágio que os gastos com a construção do estádio começarão a impactar de forma mais significativa as finanças do clube.
Tanto a situação quanto a oposição do Flamengo discutem formas de financiar o estádio. Entre as ideias em debate estão a venda dos naming rights, comercialização de cadeiras, emissão de CEPACs, parcerias com sócios e o aumento de receitas. Entretanto, a criação de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para viabilizar a construção tem sido descartada por todas as correntes envolvidas no processo.
A expectativa é que o novo estádio traga não apenas benefícios esportivos, mas também um incremento nas receitas do Flamengo, reforçando o protagonismo do clube no cenário nacional e internacional.
Imagem: Divulgação
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