Juiz determina perícia em valor, após Caixa voltar à justiça pedindo anulação do leilão do Gasômetro


A disputa judicial envolvendo o terreno do Gasômetro, adquirido pelo Flamengo para a construção de seu novo estádio, continua a se desenrolar. Na última sexta-feira (2), a Caixa Econômica Federal protocolou uma nova ação na 24ª Vara Federal do Rio de Janeiro, buscando um mandado de segurança para anular o leilão em que o clube rubro-negro arrematou o imóvel.


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A Caixa, em sua petição, não poupou críticas e ironias, afirmando que o processo foi marcado por "desvio de finalidade" e acusou a presença de políticos e torcedores do Flamengo no leilão de transformar o evento em uma "festa" com o patrimônio público. Segundo a petição, o edital teria sido projetado para beneficiar exclusivamente o Flamengo, ignorando outras possíveis ofertas e interesses.

A Caixa questiona o valor de R$ 138,2 milhões pelo qual o Flamengo comprou o terreno, alegando que esse montante é significativamente inferior ao que vinha sendo negociado previamente. A instituição busca reverter o resultado do leilão para retornar à mesa de negociações com o clube e outras partes interessadas.


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Paralelamente, a Prefeitura do Rio de Janeiro também entrou com uma ação de desapropriação em caráter de urgência, argumentando que o terreno está abandonado e não cumpre sua função social. A prefeitura destacou que a área, localizada na região portuária da cidade, é estratégica para o desenvolvimento urbano e precisa de uma intervenção imediata.

Em resposta a esta ação, a juíza Alessandra Cristina Tufvesson Peixoto, da 8ª Vara de Fazenda Pública, determinou a realização de uma perícia para avaliar a justa indenização antes da imissão provisória na posse do bem. O engenheiro civil Heraldo Prado Júnior foi convocado para apresentar um laudo dentro do prazo de 15 dias.


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A Prefeitura do Rio reafirmou, em nota, que a legalidade do leilão foi confirmada e que a renovação urbana da zona portuária trará benefícios significativos para a região. A Prefeitura destacou que o processo foi transparente e aberto a todos os interessados desde o início.

A Caixa Econômica Federal, por sua vez, optou por não comentar sobre a disputa judicial, mantendo sua posição de não se manifestar sobre questões em andamento nos tribunais. A batalha legal pelo terreno do Gasômetro segue, com implicações importantes para o futuro do projeto do estádio do Flamengo e para a urbanização da região portuária do Rio de Janeiro.

Imagem: Divulgação

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