Há décadas, os principais clubes do mundo têm focado na busca por jogadores
  promissores no continente africano, longe dos grandes centros do futebol.
  Recentemente, o Flamengo decidiu seguir essa tendência, investindo na procura
  por atletas de grande potencial.
  Desde 2019, o número de jogadores analisados pelo Flamengo para suas
  categorias de base aumentou de 9 para 30 mil por ano, com seus olheiros
  atuando no Brasil, América do Sul e África.
  O Flamengo tem dado uma atenção especial ao continente africano. No ano
  passado, o clube contratou Ogundana Shola, da Nigéria. Além dele, Hassan
  Haruna e Papa Diop, também africanos, foram recrutados no Brasil, porém não
  pelo Flamengo.
  De acordo com o portal "UOL", o Flamengo já fez oito viagens à África para
  analisar jogadores e compreender o mercado local, visitando países como
  Nigéria, Senegal e Egito, importantes centros do futebol africano.
  O primeiro exemplo de sucesso desta nova empreitada, foi o nigeriano Ogundana
  Shola, que assinará um contrato de três anos com o Flamengo. O clube pagará
  2,4 milhões de reais ao Remo Stars, da Nigéria, que detinha os direitos
  econômicos do atleta.
  O vice-presidente da base do Flamengo, Vitor Zanelli, comentou sobre a
  expansão da busca por jogadores na América do Sul, Brasil e África:
  "Nós temos um grande grupo de olheiros em todo o Brasil, não apenas no Rio
    de Janeiro. Desde que assumimos, expandimos esse trabalho para a América do
    Sul. Há dois anos, começamos a trabalhar também na África, devido ao seu
    grande potencial", afirmou Zanelli.
  Ele acrescentou:
    "Os grandes clubes do mundo estão buscando talentos na África, então por que
    não o Flamengo? Melhoramos nosso trabalho de captação. Até 2019, avaliávamos
    de 7 a 9 mil jogadores por ano; agora, estamos na faixa dos 30 mil".
Imagem: Divulgação
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