O jornalista Mauro Cezar fez duras críticas à postura dos jogadores do
Flamengo no Campeonato Brasileiro. Durante sua participação no programa Posse
de Bola, ele apontou que o comportamento da equipe é completamente diferente
nos jogos de mata-mata em comparação com as partidas do Brasileirão.
De acordo com Mauro Cezar, a diferença no desempenho é evidente. Nos últimos
jogos eliminatórios, contra o Fluminense e o Racing, o Flamengo teve uma média
de apenas oito finalizações. Já nos últimos três jogos do Brasileirão, essa
média triplica para 24 finalizações. Essa disparidade indica uma mobilização
distinta e uma concentração diferenciada dos jogadores em jogos eliminatórios.
"Se você observar, o comportamento do Flamengo em jogos de mata-mata muda
completamente. Nos últimos jogos de mata-mata, dois contra o Fluminense e
um contra o Racing, os times só conseguiram finalizar oito vezes em média.
Nos jogos do Brasileiro, são 24 nos últimos três jogos, é o triplo. É
muito evidente que a mobilização é outra, que os jogadores se concentram
de outra maneira em jogos de mata-mata".
O jornalista também ressaltou que essa escolha de desempenho é reflexo da
permissividade que existe dentro do próprio Flamengo. Segundo Mauro Cezar, os
jogadores selecionam os jogos em que irão se empenhar, concentrar e se
mobilizar. Eles optam por seguir o caminho mais fácil, em um estilo que ele
denominou como "modo Renato Portaluppi", buscando menos partidas, porém com
altas premiações e a possibilidade de serem campeões, como aconteceu no ano
passado.
"Eles escolhem os jogos, eles não entram no Brasileiro com o empenho, a
concentração, a mobilização que o campeonato exige. Vão pelo atalho, modo
Renato Portaluppi, menos partidas, premiação altíssima e pode ser campeão
como no ano passado. Está muito claro, e isso é reflexo da permissividade
que impera no Flamengo, os jogadores escolhem os jogos".
Essa permissividade dentro do clube é um fator preocupante, pois evidencia a
falta de comprometimento com o Brasileirão, uma competição que exige
regularidade e dedicação ao longo de todo o campeonato. Mauro Cezar ressaltou
que essa atitude dos jogadores é algo claro e evidente, levantando
questionamentos sobre a gestão do time e a forma como são feitas as escolhas
de quais partidas receberão maior empenho.
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