Everton Cebolinha está no ponto para ajudar o Flamengo nas finais até o fim do
ano e passar de reserva de luxo a um dos candidatos a vaga no time titular.
Depois de uma adaptação pela falta de jogos no Benfica, o atacante enfim
conseguiu unir o melhor desempenho físico com o que lhe faltava desde que
chegou ao clube: gols diante da torcida. A “estreia” ocorreu no Maracanã,
contra o Atlético-MG, em jogo que antecede a decisão contra o Corinthians.
Na quarta-feira, pela Copa do Brasil, o técnico Dorival Júnior terá em
Cebolinha a primeira opção para furar o bloqueio adversário no decorrer da
partida. A comissão técnica tem aliado um trabalho físico com o jogador a uma
estratégia de usá-lo como titular no Brasileiro, mas a sequência que poderia
dar mais ritmo também aumentaria o risco de lesões.
— Acho que vem acontecendo gradativamente. Lógico que a gente sempre quer
resultado imediato. Às vezes, nós da comissão técnica queremos que o jogador
plugue, já ligue e vai embora, mas nem sempre acontece isso — disse Dorival,
que projetou o crescimento na reta final.
— Não tenho dúvidas de que vai evoluir muito. Não vinha atuando muito no clube
anterior. Está resgatando o seu melhor momento e pode fazer a diferença. Não
tenho receio de afirmar que talvez no final do ano tenhamos o Everton nas suas
melhores condições — afirmou.
Desde que chegou ao Flamengo, Everton, que custou 16 milhões de euros ao
Benfica, de Portugal, deu três assistências e fez dois gols em 23 partidas.
Destas, foi titular uma vez na Libertadores e nove no Brasileirão. O
rendimento não o fez brigar em nenhum momento pela titularidade mesmo com a
ausência de Bruno Henrique, lesionado, pela esquerda. O que pode começar a
mudar a partir de agora.
Imagem: Divulgação
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