O Flamengo bateu o Red Bull Bragantino por 4 a 1, no último sábado (30), e
encerrou uma sequência de quatro jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro. Em
campo, Pedro, com um hat-trick, foi o grande nome do triunfo. E os gols do
camisa 21 provocam um cenário inédito desde 2019, ano da grande mudança de
chave do time rubro-negro.
Com o três gols marcados na última partida, o atacante chegou a 27 na
temporada. E colou em Gabigol, artilheiro do clube nos últimos anos e que
'sobrava' nas estatísticas comparativas com seus companheiros.
O camisa 9 do Flamengo foi contratado em 2019 e se tornou o grande nome da
temporada mágica rubro-negra. Anotou 43 no total. Contando até setembro, mesmo
estágio da atual temporada, ele já havia marcado 32 vezes. Quem mais se
aproximava na época era Bruno Henrique, que fez nos primeiros nove meses da
temporada 19 gols.
E o cenário se repetiu nos próximos anos, com uma diferença considerável de
Gabigol para o segundo jogador que mais marcava no elenco. Na ocasião, até
setembro, o camisa 9 tinha 16 gols e se colocava à frente de Pedro (11) e
Bruno Henrique (10).
O mesmo aconteceu em 2021, contando os jogos do mesmo período. Gabigol havia
marcado 27 gols nos primeiros nove meses, enquanto Bruno Henrique (17) e Pedro
(14) vinham logo atrás.
Fator Pedro titular e momento inédito
Com a lesão de Bruno Henrique, que só volta atuar no próximo ano, Pedro foi
efetivado de titular com Dorival Jr. E não decepcionou.
O camisa 21 engatou uma sequência de jogos e comprovou a fama de artilheiro.
São gols 27 na temporada, um a menos do que Gabigol. A menor diferença do
camisa 9 para algum jogador do elenco já na reta final da temporada.
Se Gabigol anotou seis gols nos últimos 10 jogos, Pedro fez oito no mesmo
período. Chamam atenção os dois últimos hat-tricks, contra Bragantino e Vélez
Sarsfield, na Argentina.
Pedro e Gagigol, enfim, conseguiram ter a sequência necessária para dar
alegrias ao torcedor. Mérito de Dorival, que, ao contrário de Jorge Jesus,
Domènec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho e Paulo Sousa, comprovou que dois
atacantes de área podem sim jogar juntos, desde que ambos consigam se adaptar
e se doar em função da equipe. E foi o que aconteceu.
Imagem: Divulgação
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