Após repercussão de comentário sobre SAF, dirigente do Flamengo esclarece: "Sou contra"



Com excelente estrutura material, capacitação de recursos e saneamento de dívidas, o Flamengo é um dos poucos clubes do Brasil que não sonham em se tornar Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Nas redes sociais, o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, deu a sua opinião sobre o modelo de negócio mais comentado do futebol na atualidade.


Após rumores nas redes sociais sobre um suposto interesse de Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, pela compra do Flamengo, a torcida rubro-negra comentou bastante sobre o assunto.


Em um comentário específico no Twitter, um torcedor mencionou o vice-presidente geral e jurídico. Na discussão, se debatia sobre um modelo de negócio no qual o clube venderia uma fatia pequena de investimento, diferente da forma que os clubes vêm sendo adquiridos por investidores no país. Participativo nas redes, Dunshee respondeu e surpreendeu a Nação Rubro-Negra.


- Isso é totalmente viável. Ser sócio de um clube como o Flamengo seria um grande negócio. Ajustes na governança seriam necessários, mas seria possível. Não que esteja confirmando nosso interesse nesse modelo, apenas falando em tese. Nesses assuntos quem fala é o Landim (presidente) - contou.


O comentário repercutiu e a torcida entendeu que o Flamengo estava, de fato, pensando na possibilidade de venda. Contudo, o dirigente voltou às redes, nesta quarta, para explicar o que pensa sobre o tema.

- Quero deixar registrado que sou contra a SAF para o Flamengo. Fiz um comentário teórico de que seria um grande negócio alguém ser sócio minoritário do Flamengo, mas isso não significa que eu seja a favor, porque sou contra. Não precisamos e a SAF faz o clube perder sua identidade - disparou.


Dunshee exaltou o clube e a grandiosidade construída durante mais de um século para fundamentar a sua opinião. Para ele, uma venda para empresas estrangeiras não seria algo positivo na história do Flamengo.


- Vender um clube nacional, centenário e histórico para empresas situadas no exterior faz o clube deixar de ser o que lhe fez chegar onde chegou. Respeito, mas sou totalmente contra. O espírito rubro-negro tem q ser preservado. Não atribuam a mim pensamentos que não tenho! - finalizou o dirigente.

O vice-presidente de futebol Marcos Braz também ressaltou, recentemente, que o negócio é praticamente descartado nos bastidores do clube. A entrevista foi concedida ao 'FlaZoeiro TV', canal no Youtube.

- É uma piada. Da maneira que o Fla está estruturado, eu tenho certeza que o caminho do Flamengo não será SAF, por preço de jogador? Não quero saber o que pagou no Vasco, Cruzeiro ou Bahia.. Fla é outra prateleira, não vou dizer patamar pra não copiar o Bruno Henrique - alfinetou Braz.

Fonte: Lance!
Imagem: Divulgação

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