Com excelente estrutura material, capacitação de recursos e saneamento de
dívidas, o Flamengo é um dos poucos clubes do Brasil que não sonham em se
tornar Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Nas redes sociais, o
vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, deu a sua
opinião sobre o modelo de negócio mais comentado do futebol na atualidade.
Após rumores nas redes sociais sobre um suposto interesse de Nasser
Al-Khelaifi, presidente do PSG, pela compra do Flamengo, a torcida rubro-negra
comentou bastante sobre o assunto.
Em um comentário específico no Twitter, um torcedor mencionou o
vice-presidente geral e jurídico. Na discussão, se debatia sobre um modelo de
negócio no qual o clube venderia uma fatia pequena de investimento, diferente
da forma que os clubes vêm sendo adquiridos por investidores no país.
Participativo nas redes, Dunshee respondeu e surpreendeu a Nação Rubro-Negra.
- Isso é totalmente viável. Ser sócio de um clube como o Flamengo seria um
grande negócio. Ajustes na governança seriam necessários, mas seria possível.
Não que esteja confirmando nosso interesse nesse modelo, apenas falando em
tese. Nesses assuntos quem fala é o Landim (presidente) - contou.
O comentário repercutiu e a torcida entendeu que o Flamengo estava, de fato,
pensando na possibilidade de venda. Contudo, o dirigente voltou às redes,
nesta quarta, para explicar o que pensa sobre o tema.
- Quero deixar registrado que sou contra a SAF para o Flamengo. Fiz um
comentário teórico de que seria um grande negócio alguém ser sócio minoritário
do Flamengo, mas isso não significa que eu seja a favor, porque sou contra.
Não precisamos e a SAF faz o clube perder sua identidade - disparou.
Quero deixar registrado que sou contra a SAF para o Flamengo. Fiz um comentário teórico de que seria um grande negócio alguém ser sócio minoritário do Flamengo, mas isso não significa que eu seja a favor, pq sou contra. Não precisamos e a SAF faz o clube perder sua identidade.
— Rodrigo Dunshee (@roddunshee) October 5, 2022
Dunshee exaltou o clube e a grandiosidade construída durante mais de um século
para fundamentar a sua opinião. Para ele, uma venda para empresas estrangeiras
não seria algo positivo na história do Flamengo.
- Vender um clube nacional, centenário e histórico para empresas situadas no
exterior faz o clube deixar de ser o que lhe fez chegar onde chegou. Respeito,
mas sou totalmente contra. O espírito rubro-negro tem q ser preservado. Não
atribuam a mim pensamentos que não tenho! - finalizou o dirigente.
O vice-presidente de futebol Marcos Braz também ressaltou, recentemente, que o
negócio é praticamente descartado nos bastidores do clube. A entrevista foi
concedida ao 'FlaZoeiro TV', canal no Youtube.
- É uma piada. Da maneira que o Fla está estruturado, eu tenho certeza que o
caminho do Flamengo não será SAF, por preço de jogador? Não quero saber o que
pagou no Vasco, Cruzeiro ou Bahia.. Fla é outra prateleira, não vou dizer
patamar pra não copiar o Bruno Henrique - alfinetou Braz.
Imagem: Divulgação
Clique aqui para ver mais notícias do Fla
Tags
Flamengo