Por Perrone | Uol: Aos 10 minutos
do segundo tempo, Calleri desperdiçava sua segunda chance para marcar um gol
para o São Paulo no Maracanã, nesta quarta (14). A essa altura, Arrascaeta
contabilizava uma finalização certa. Justamente no lance em que o Flamengo
abriu o placar, aos 35 minutos da etapa inicial.
O argentino demonstrava grande esforço para tentar acertar cada jogada.
Enquanto isso, o uruguaio jogava fácil, em total sintonia com seus
companheiros.
A comparação entre o meia rubro-negro e o atacante tricolor simboliza o que
foi a vitória do Flamengo por 1 a 0 , que colocou o time de Dorival Júnior na
final da Copa do Brasil . Vimos o triunfo de uma equipe que não precisou dar
tudo depois de vencer fora de casa por 3 a 1. Já o São Paulo demonstrava
sofrer a cada lance.
Precisando vencer por três gols de vantagem para ir à final ou por dois para
tentar a classificação nos pênaltis, o time de Rogério Ceni teve boa presença
ofensiva. Principalmente depois de levar o gol.
De acordo com o site Footstats, o time paulista fez 14 finalizações (nove
erradas), mas não conseguiu fazer o gol.
Por sua vez, o Flamengo balançou as redes em um de seus três arremates certos.
Foram cinco errados.
Por trás do fato de a equipe de Dorival Júnior balançar as redes fazendo menos
força está outra diferença crucial: o nível técnico dos atletas das duas
equipes. A vantagem flamenguista nesse quesito se estende para o banco de
reservas.
A qualidade superior dos flamenguistas permitiu com que o time da casa fizesse
quase tudo com mais facilidade do que o oponente: atacar, contra-atacar,
encontrar espaços e defender.
Nesse cenário, ficou a impressão de que o São Paulo suou muito, apesar de não
conseguir nada.
Do outro lado, parece que o Flamengo nem precisou fazer muita força para
conseguir o que precisava: a vaga na final.
Imagem: Divulgação
Clique aqui para ver mais notícias do Fla