Com chegada de Cebolinha, 'era Landim' chega a R$ 700 milhões em contratações, veja os bons e maus negócios




Espn: A provável contratação de Everton Cebolinha, com espaço cada vez mais reduzido no Benfica, será a concretização de mais uma negociação milionária do Flamengo na gestão de Rodolfo Landim.



Segundo a imprensa portuguesa, o time carioca negocia os últimos acertos para fechar a transferência em até 16 milhões de euros (R$ 85,55 milhões), incluindo pagamento à vista e mais bônus futuros previstos em contrato.

Se a soma se confirmar, o Flamengo baterá a casa dos R$ 700 milhões investidos desde que Landim assumiu o cargo de presidente do clube, na virada de 2018 para 2019.



Os números exorbitantes são confirmados pelo balanço financeiro rubro-negro e também pelo site Transfermarkt, especializado no mercado de transferências.

De acordo com o último balanço divulgado pelo Flamengo, o clube já havia torrado R$ 558 milhões nos anos de 2019, 2020 e 2021.

Soma-se a esse valor os 13,45 milhões de euros em reforços na atual temporada, que equivalem a R$ 71,92 milhões, e mais os iminentes gastos para repatriar Cebolinha. O total ultrapassa a barreira de R$ 715 milhões.



Bons e maus negócios

Tantos gastos, no entanto, não tornam o processo de contratações algo certeiro no Flamengo. Na gestão Landim, o clube fez negócios que renderam absurdamente em desempenho e até outros que deram lucro financeiro com revendas, mas outras apostas não vingaram.

Pertencem ao primeiro grupo basicamente os destaques do time campeão da Conmebol Libertadores e bi brasileiro em 2019 e 2020. São os casos de Arrascaeta, comprado do Cruzeiro por 15 milhões de euros, Rodrigo Caio, que custou 7 milhões de euros do São Paulo, Bruno Henrique, ao preço de 5,5 milhões de euros pagos ao Santos, e Gabigol, cuja transferência foi de 17,5 milhões de euros.



Também vale muito lembrar o caso de Gerson. Comprado da Roma por 13 milhões de euros em 2019, foi destaque do time campeão de quase tudo até ser vendido ao Olympique de Marselha, dois anos depois, por 20 milhões de euros.

Entre os acertos, também é possível destacar Pablo Marí, zagueiro espanhol cuja transferência custou 1,7 milhão de euros. Titular do time de Jorge Jesus, ele acabou vendido ao Arsenal um ano depois por 6 milhões de euros.



Na contramão dos acertos, também há aqueles que chegaram com expectativa alta e ainda não corresponderam à expectativa.

Talvez o principal caso seja o de Léo Pereira, por quem o Flamengo pagou 7 milhões de euros ao Athletico-PR, em 2020. O zagueiro até hoje vive às turras com a torcida e chegou a ter sua saída do clube cogitada meses depois de chegar.

Outros investimentos que não deram efeito foram em Pedro Rocha e Kenedy. Os dois atacantes chegaram por empréstimo a baixo custo, de 500 mil euros cada, mas saíram tão rapidamente que sequer deixaram saudade.



Andreas Pereira é outro caso que gera desconfiança. Chegou do Manchester United por empréstimo, pelo preço de 1 milhão de euros, mas ficou marcado pela falha decisiva na final da Libertadores. Desde então, sofre para dar a volta por cima e, ao que tudo indica, não ficará no clube no segundo semestre.

Quem chegou agora

Em 2022, o Flamengo fechou as contratações do goleiro Santos, dos zagueiros Fabrício Bruno e Pablo e do atacante Marinho. Os quatro, de acordo com números do Transfermarkt, custaram 9,45 milhões de euros ao Flamengo, o equivalente a pouco mais de R$ 50 milhões.



O número vai aumentar bem com a iminente chegada de Everton Cebolinha. O atacante é visto no Flamengo como alguém para elevar a qualidade do elenco e até tirar alguns medalhões da zona de conforto. Pelo posicionamento em campo, vai disputar posição com Bruno Henrique.

Veja os gastos do Flamengo com reforços ano a ano

2019 - R$ 249 milhões

2020 - R$ 185 milhões

2021 - R$ 124 milhões

2022 - 13,45 milhões de euros (R$ 71,92 milhões)


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Imagem: Divulgação

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