Com e sem venda de jogadores: como Flamengo bilionário fica no ranking dos clubes mais ricos do mundo




Por Paulo Cobos | Espn: O Flamengo é ultrapassou a barreira do R$ 1 bilhão em receitas numa temporada.

Nesta quinta-feira, o clube divulgou seu balanço financeiro de 2021, em que faturou R$ 1,082 bilhão, com um superávit de R$ 187 milhões, o maior da história do clube.



Sempre o mais detalhista dos clubes brasileiros nas suas contas, o Flamengo publicou números em que é possível fazer uma comparação direta com o que os clubes europeus arrecadam.

Para isso, o blog vai usar o estudo anual que a consultoria Deloitte publica com as finanças dos clubes europeus. A edição 2022, com os resultados da temporada 2020/2021, acaba de ser divulgado.



Somando todas suas receitas, incluindo clube social e venda de jogadores, o Flamengo, pelo câmbio atual, teria o equivalente a 208 milhões de euros.

Com esse valor, o clube seria o 21o mais rico do mundo, na frente do Aston Villa, com faturamento de 207 milhões de euros, e não muito longe do Everton, 18o com 218 milhões de euros, e Milan, o 19o com 216 milhões.

Mas os números da Deloitte não contabilizam venda de jogadores. Na verdade, três itens são considerados: receitas com direitos de TV, "matchday" (faturamento com ingressos e consumo nos jogos) e comercial (principalmente patrocínios).



O Flamengo, com os mesmos termos em inglês, publicou seus ganhos com esses três itens.

Foram R$ 364 milhões com direitos de TV, R$ 241 milhões com comercial e R$ 71 milhões com "matchday".  

No total, R$ 676 milhões, ou 130 milhões de euros (sempre pelo câmbio atual).

O ranking da Deloitte tem apenas os 30 clubes mais ricos do planeta. Sem a venda de jogadores, o Flamengo não entraria nele:  o 30o colocado é a Lazio, com receitas de 163,5 milhões de euros.

De qualquer forma, com ou sem a venda de jogadores, o Flamengo faz bonito. 


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Imagem: Divulgação

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