O Dia:
Lázaro não foi muito utilizado pelos últimos treinadores. Não agradou em
alguns quesitos e, aparentemente, os técnicos não se empenharam em ajudar a
desenvolver o talento do menino. Estudioso e curioso sobre temas relacionados
à base, Paulo Sousa já tinha informações sobre o jogador quando chegou ao
clube e decidiu fazer diferente dos antecessores. Tem orientado bastante nos
treinos e concedido oportunidades nos jogos.
No entanto, o "renascimento" de Lázaro não se resume apenas à chegada do
comandante português. Na reapresentação do elenco, no início do ano, o
Departamento de Saúde e Alto Rendimento (Desar) identificou carência mineral
de ferro no meia. Em atletas, ocorre em cerca de 10%, principalmente pela alta
demanda metabólica.
Por ser um componente importante na produção de células vermelhas e geração de
energia, a sua deficiência possui impacto direto na performance aeróbica e
recuperação. O clube iniciou um trabalho específico com Lázaro, que recebeu
suplementação direcionada, com melhora dos indicadores sanguíneos.
Resultado em campo
A evolução passou a ser percebida nos treinos. O jogador, que chegou a ser
taxado de “sem intensidade” por Rogério Ceni, teve incremento, em jogo, de 10%
na distância máxima percorrida e 19% na distância percorrida em alta
intensidade. Para o sistema de jogo de Paulo Sousa, esses indicadores caem
como uma luva, pelo ritmo e intensidade que são cobrados pelo técnico.
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Imagem: Divulgação
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