TJD não vê prova suficiente após ofensa a Gabigol




Espn: O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD) não vê elementos suficientes para oferecer uma denúncia contra o torcedor do Fluminense que chamou o atacante Gabigol, do Flamengo, de ''macaco'' durante o clássico no último domingo (6).



Em entrevista ao Uol, André Valentim, procurador do TJD, afirmou que ainda aguarda provas que ajudem a identificar os envolvidos.

O episódio aconteceu no fim do jogo, quando o jogador descia as escadas para o vestiário. O ato racista foi flagrado pela jornalista Isabelle Costa e o vídeo foi divulgado nas redes sociais.



"Sem imagem não tem como denunciar. Gritaram "macaco", mas como vou denunciar sem ver de onde veio? Vou esperar para ver se aparece mais alguma informação nova", disse Valentim.

Após a partida, o artilheiro do Flamengo foi contundente ao lamentar o episódio em suas redes sociais.

"Até quando? Até quando isso vai acontecer sem punição? Jamais vou me calar, é inadmissível que passemos por isso!! Orgulho da minha raça, orgulho da minha cor!!", escreveu Gabigol, em postagem acompanhada com um emoji de coração na cor preta.



Depois do atacante, o Flamengo também se manifestou para repudiar as ofensas direcionadas a seu principal jogador.

"O Clube de Regatas do Flamengo repudia veementemente o episódio lamentável ocorrido na partida deste domingo com o atleta Gabriel, que foi vítima de racismo. O clube presta total solidariedade ao nosso atacante. Estaremos sempre ao seu lado, Gabi. Racismo é crime! #RacismoNão", postou o clube.



O Fluminense, por sua vez, também se posicionou e afirmou que está apurando os fatos para agir.

"O Fluminense informa que está apurando o episódio em que um torcedor supostamente teria dirigido palavras racistas ao atacante Gabriel Barbosa, ao final da partida deste domingo. O próprio autor da divulgação do vídeo diz que teve a impressão, sem certeza, de ter ouvido as supostas ofensas e, neste sentido, o Fluminense informa que está buscando as imagens do estádio a fim de auxiliar na apuração da existência ou não do fato e na identificação de eventual autoria. O clube reitera que considera intolerável qualquer tipo de preconceito e se orgulha de manter como lema o "Time de Todos", de respeito ao próximo, independentemente de raça, gênero, credo ou orientação sexual'', postou o clube tricolor.


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Imagem: Divulgação

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