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Jogador com mais tempo de casa no atual elenco do Flamengo , que encara o
Madureira , nesta quarta-feira, às 15h30, pelo Campeonato Carioca , Willian
Arão é uma das referências no Ninho do Urubu . Entre os 30 atletas que mais
vestiram a camisa rubro-negra na história, ele se consolida a cada dia que
passa.
Ao todo, são 347 jogos disputados e a 29ª posição entre os que mais atuaram na
história. Muito perto de passar o eterno goleiro Zé Carlos , que tem 354, Arão
segue o roteiro em sua sétima temporada do clube: ser o homem de confiança dos
treinadores.
Desde que chegou ao Flamengo, ele costuma ter uma boa relação com os
comandantes. Mas a virada de chave para o sucesso foi com Jorge Jesus, que
começou com o famoso 'tá mal, Arão' , mas acabou transformando o rótulo de
criticado pela torcida para ser um dos pilares do histórico time campeão do
Brasileirão e da Conmebol Libertadores de 2019.
O estilo se sustentou com Domènec Torrent, Rogério Ceni, com quem foi campeão
do Brasileirão de 2020 como zagueiro, e com Renato Gaúcho. Agora, com Paulo
Sousa, o cenário se repete.
Seja no trabalho diário no Ninho ou nos vestiários dos jogos, Arão e o
português são vistos sempre se falando. Os temas? Tática, posicionamento e
ajustes.
Se Paulo Sousa é um treinador perfeccionista e focado no trabalho, Arão segue
o mesmo trilho. Assim como Diego Ribas e Filipe Luís, o camisa 5 faz curso de
treinador e já tem objetivo quando parar de atuar: ir para a beira do campo.
Apesar de estar perto dos 30 anos, idade que Arão completa no próximo mês, o
volante segue 'voando' quando o assunto é regularidade. Com poucas lesões, é o
jogador que mais atua nas últimas temporadas - o ápice aconteceu em 2017,
quando fez 67 partidas em um só ano.
Além disso, Arão é uma referência também entre os jovens. Além de todo o
perfil de conversar, orientar e ajudar os mais novos, ele é visto também como
um exemplo pelo profissionalismo no dia a dia.
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Imagem: Paula Reis