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Em 2019, a Fifa aprovou um novo formato para o Mundial de Clubes, que seria
disputado por 24 times, a partir de 2021. Porém, por conta da pandemia de
COVID-19, a implementação foi adiada e as últimas edições foram disputadas no
modelo tradicional, com um representante de cada continente e um do país-sede.
Apesar disso, o projeto de um Mundial com 24 clubes, disputado a cada quatro
anos, ainda está nos planos da Fifa, que pode implementá-lo já a partir da
próxima edição. Nesse novo formato, a maioria dos continentes teria vários
representantes definidos não somente pelo resultado da temporada anterior, mas
de até quatro anos antes.
Pela ideia da Fifa, a América do Sul teria direito a seis vagas no Mundial.
Estariam classificados os campeões das duas edições mais anteriores da
Conmebol Libertadores, os dois campeões da Copa Sul-Americana e duas vagas
ainda sem critério de classificação definido.
A Europa teria o maior número de representantes, com oito no total. Seriam os
quatro campeões da Champions League e da Europa League mais recentes, com a
Uefa podendo vetar times do mesmo país. Nesse caso, os vice-campeões ficariam
com a vaga.
A África, a Ásia e a Concacaf, que corresponde a América Central e América do
Norte, teriam direito a três vagas cada uma. A Oceania seria o único
continente sem um representante garantido, já que o vencedor da Liga dos
Campeões da OFC teria de disputar um lugar no campeonato contra um time do
país-sede.
A princípio, o novo Mundial realizado a cada quatro anos substituiria a Copa
das Confederações no calendário do futebol internacional, o que ocorreria a
partir de 2021. No entanto, após o adiamento, a próxima oportunidade para
realizar essa troca seria apenas em 2025.
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Imagem: Divulgação
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