Extra:
“Para ser sincero, eu nem lembrava mais como é perder um título. Dói muito”,
disse Gabigol, em entrevista coletiva, após a derrota do Flamengo para o
Palmeiras na final da Libertadores. Desde 2019, quando chegou ao clube, o
atacante conquistou nove títulos com a camisa rubro-negro, mas este ano foi de
longe o pior. Em quantidade e na importância dos títulos.
No ano de estreia de Gabigol, quando o Flamengo também contratou Jorge Jesus,
o clube conquistou a tríplice coroa. Ganhou com folga o Carioca e o
Brasileiro; e apesar de ter sofrido na final da Libertadores para o River
Plate e nas quartas contra o Emelec, teve uma competição tranquila.
Em 2020, o time faturou quatro títulos, o que chamam de quadrupla coroa.
Voltou a levar o Carioca e o Brasileiro (em uma campanha não tão mar de rodas
quanto a do ano anterior) e outros dois títulos de menor expressão: a Recopa
Sul-Americana e a Super Copa do Brasil, que são respectivamente, um jogo de
ida e volta entre o vencedor da Libertadores e da Copa Sul-Americana; e um
jogo entre o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil.
Em 2021, a maré de títulos começou a abaixar. Neste ano, Gabigol levantou
apenas dois troféus, o de Campeão Carioca e o da Super Copa do Brasil, cujo
Flamengo ganhou justamente em cima do Palmeiras, nos pênaltis. Agora, resta
apenas o Campeonato Brasileiro para as competições do ano terminarem. E caso
não aconteça uma hecatombe com o Atlético-MG, o Flamengo não tem chances de
conquistar o título.
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Imagem: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
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