O Flamengo não ficou satisfeito com a decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro,
mais precisamente do aval dos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS),
de liberar a presença de 10% da capacidade do Maracanã para que mande o jogo
de volta contra o Olimpia (PAR), pelas quartas de final da Libertadores, no
dia 18 de agosto, com torcida.
O clube esperava os 30% requeridos. A Prefeitura, por sua vez, acredita que
não seja o momento para tal parcial, o que levou o vice-presidente geral e
jurídico do Rubro-Negro, Rodrigo Dunshee, a criticar a decisão e indicar a
transferência de mando para um local cujas autoridades permitam um público
maior.
- Perde o Rio de Janeiro, perde o turismo, perde a fazenda pública e perde,
principalmente, o carioca. Temos para onde levar nossos jogos. Vida que
segue...
- 10 por cento não é economicamente sustentável. 10 por cento foi o que deram
em janeiro para a (final da) Libertadores. Com testagem era seguro 30%, Como
BH, Cuiabá, Brasília etc... Abrir o Maracanã para público custa caro. Tem uma
logística grande - emendou Dunshee, no Twitter.
10 por cento não é economicamente sustentável. 10 por cento foi o que deram em janeiro para a libertadores. Com testagem era seguro 30%, Como BH, Cuiabá, Brasília etc.. Abrir o Maracanã para público custa caro. Tem uma logística grande.
— Rodrigo Dunshee de Abranches (@roddunshee) July 30, 2021
MEDIDAS COBRADAS PELA PREFEITURA
Caso o Flamengo mude de ideia e decida mandar o duelo no Maracanã com 10% da
capacidade máxima no dia 18, serão levados em conta dois fatores: a
obrigatoriedade do esquema vacinal contra Covid-19 completo até 15 dias antes
ou apresentar o teste de PCR negativo com 48 horas de antecedência. O uso de
máscaras será obrigatório, bem como o distanciamento social deverá ser
observado entre os presentes.
O clube avalia outras possibilidades, como João Pessoa e Brasília, enquanto vê
a chance de contar com 50% de público a partir de setembro (apenas para
torcedores vacinados), já que a Prefeitura divulgou uma projeção acerca do
assunto na última quinta-feira.
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Fonte: https://www.lance.com.br/flamengo/frustra-com-liberacao-publico-maracana-diz-nao-economicamente-sustentavel.html
Imagem: Divulgação