O Flamengo venceu o Nova Iguaçu por 1 a 0, na última terça-feira, na estreia
da equipe no Carioca. Já no fim, o gol saiu dos pés de Max, que fez seu
primeiro jogo no profissional, chamou atenção por golaço e tem uma história de
inspiração.
Criado no bairro Dom Bosco, em Belo Horizonte, o meia de 19 anos assinou no
fim do ano passado o contrato profissional com validade até o fim desta
temporada. No entanto, até ser reconhecido pelo clube carioca, ele precisou se
destacar em Minas. Chegou a jogar no time de futebol da Universidade Federal
de Juiz de Fora, quando ganhou oportunidade de defender o Uberabinha em
projeto da própria faculdade.
Por lá, participou da Associação Mineira de Desenvolvimento Humano e jogou
pelo Tupi, de Juiz de Fora. Foi aí que acabou sendo descoberto pelo Flamengo
durante a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Logo depois, foi contratado pelo time carioca. E se destacou pela
polivalência. Meia de origem, já atuou como volante e até como ponta esquerda
desde então.
De origem humilde, Max perdeu seu pai, Altair Aparecido, no ano de 2013. Ainda
adolescente, o garoto se agarrou na mãe Ângela Conceição e no sonho de virar
jogador de futebol para dar orgulho aos familiares e, claro, ao pai Altair.
Em uma entrevista ao Tribuna de Minas, o meio-campista contou sobre o
sentimento envolvido mesmo em pouco tempo de vida com Altair.
“Meu pai, por mais que não tive muito contato com ele, é minha inspiração
também. Ele vendia picolé nas ruas, todo mundo conhecia na região. Ele sempre
ia em casa e me falava para acreditar no meu potencial e que queria me ver
jogar no Flamengo. Levei isso para dentro de mim. Toda vez que entro em campo,
agradeço a Deus por meu pai e por minha família, sempre me apoiando”, disse o
garoto.
Max teve destaque também no time sub-20. Em um jogo contra o Vasco, chegou a
fazer um gol olímpico contra o rival.
Após a pintura contra o Nova Iguaçu, na última terça, ele não escondeu a
felicidade e revelou quem é seu espelho: Gerson.
“Fiquei emocionado, é a minha estreia pelo Flamengo. Estava vindo da base e
cheguei ao grupo profissional. Estou aqui para ajudar o time. Eu me inspiro
muito no Gerson, que está no profissional”, explicou o meia.
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Fonte: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/8268114/jovem-heroi-do-flamengo-saiu-de-projeto-de-universidade-e-realiza-sonho-do-pai-que-perdeu-na-adolescencia
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