A 'novela Rafinha' ganhou um novo capítulo, e mesmo após não chegar ao fim com
um o retorno do defensor ao Flamengo. O clube carioca alegou motivos
financeiros para desistir do lateral-direito, que rebateu fortemente mais uma
vez.
Em entrevista nesta segunda-feira (22) ao canal SporTV, o lateral de 35 anos
abriu o jogo e deu sua versão sobre as negociações.
“Não é verdade, isso não é o ponto para não dar certo. Minha contratação
não é pela parte financeira, que estou pedindo luvas, salário absurdos, não
é verdade. Proposta, contraproposta, passaram 35 dias até sexta, quando fui
informado e deixaram bem claro que não iria dar certo. Até sexta não tive
proposta, não sabia quanto ganhar, não sabia o que iriam me oferecer”, disse o lateral.
“Deixamos claro: faça uma proposta que fique boa para vocês, para o clube,
que o clube possa me pagar, para mim não tem problema algum. Pode me pagar
em 2022, quando o público voltar, eu flexibilizei. Não é normal. Eu sei o
que o clube está passando, por isso fiz isso, queria voltar para o Flamengo.
A proposta que fosse possível no orçamento do clube, foi o que fiz. Devido a
tantas coisas que saíram, queria explicar que fiz o que pude fazer”.
Durante a semana, o ESPN.com.br trouxe detalhes da negociação entre Rafinha e
Flamengo. Apesar de ter acertado com o futebol, comandado pelo vice-presidente
Marcos Braz, o lateral teve a volta brecada pelo financeiro.
Internamente, a questão financeira do clube carioca durante a pandemia pesou.
No entanto, a reportagem trouxe a informação exclusiva de que uma rusga no
passado foi usada por uma parte da diretoria para vetar a contratação, algo
que foi confirmado pelo próprio jogador.
“Não era de jeito algum o valor da primeira passagem. Não tem comparação,
abri mão disso, eu sei da situação, sei como é. O valor é muito menos do que
ganhei há um ano, é outro fator que todo mundo diz de dinheiro, luvas, mas o
torcedor não tem a realidade. Iria receber bem menos. Estava esperando o que
o Flamengo fosse me oferecer. Eu esperei o Flamengo fazer proposta, eu
claramente iria aceitar, abri mão de tanta coisa. Independentemente do
valor, eu iria aceitar. Não tem segredo, iria aceitar”, disse Rafinha, que explicou sua ida para o futebol grego.
“Não posso ser hipócrita e deixar claro. Era para ganhar três vezes mais.
Se tenho quatro anos de futebol, carrego 50 nas minhas costas. Com 34 anos,
possibilidade única. Não iria encontrar de novo, pensei na minha família,
carreira”.
“Qualquer jogador iria, eu sabia do prestígio, mas não podia deixar passar.
Fui porque eu quis, tinha cláusula no contrato quando eu vim, depois de 15
anos na Alemanha, a ideia partiu do Lincoln. Quem sabia que iria dar certo?
Ninguém sabia, nem eu sabia que seria o ano perfeito. Deixei a
possibilidade, se não desse certo, poderia voltar. Nessa minha primeira
passagem, a parte financeira, não viria. Abri mão de muita coisa, ninguém
questionou. Agora todo mundo questionado por voltar”.
O vice-presidente de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, desafeto
de Marcos Braz, teve seu nome pichado durante a semana nos muros da Gávea. O
ato de vandalismo pedia a saída do cartola e a contratação de Rafinha. BAP faz
parte do chamado ‘conselhinho’ do Flamengo, que discute todas as decisões que
serão tomadas pelo clube.
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Fonte: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/8362052/rafinha-diz-receberia-muito-menos-no-flamengo-e-revela-condicao-generosa-que-clube-rejeitou
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