No orçamento que preparou para 2021 – o documento em que prevê receitas e
despesas –, o Flamengo conta com uma receita aproximada de R$ 100 milhões em
bilheterias. Mas essa projeção será revisitada. Sem perspectiva de retorno do
público às arquibancadas, a diretoria rubro-negra já dá essa cifra como
inalcançável.
A expectativa da direção na época em que o orçamento foi produzido, por volta
de agosto do ano passado, era de que com a vacinação da população seria
possível retomar o público no Maracanã a partir de abril deste ano. Rodrigo
Tostes, vice-presidente financeiro do Flamengo, diz que a volta ficou
improvável com o agravamento da pandemia.
Tostes participou do podcast Dinheiro em Jogo , com a companhia de Alexandre
Rangel, sócio da EY no setor de esporte e entretenimento, e detalhou o
orçamento do Flamengo para 2021. Além das bilheterias, existem outras rubricas
em que as pretensões são altas.
Em termos de "premiação", por exemplo, o clube precisará de um desempenho
esportivo digno de suas melhores temporadas na história para cumprir a
projeção financeira. Esses valores aparecem em meio aos direitos de
transmissão. E as fases necessárias para atingir as metas são:
- 2º no Campeonato Brasileiro
- Semifinal da Libertadores
- Semifinal da Copa do Brasil
– Se a gente não chegar nessas posições, tem que compensar de outra forma. Se
ultrapassar, vem como um "plus" para o orçamento. Aconteceu em 2019, como todo
mundo sabe, e no ano de 2020 tivemos algumas frustrações, mas que foram
compensadas com outras linhas – diz Rodrigo Tostes, vice financeiro do
Flamengo.
No caso das transferências de atletas, o Flamengo espera arrecadar R$ 168
milhões. Depois de fechar algumas negociações, como as saídas de Yuri César e
Lincoln e os empréstimos de Natan e Thuler , ainda faltam pouco mais do que R$
90 milhões para cumprir o orçamento.
No episódio do podcast, além do orçamento para 2021, Tostes e Rangel trataram
das iniciativas no campo da inovação. Tanto em relação aos direitos de
transmissão, que passam por experiências na área digital e de pay-per-view,
quanto na possível compra de um clube no exterior, para que o Flamengo tenha
uma filial nos Estados Unidos ou na Europa.
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Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2021/03/29/sem-publico-nos-estadios-e-com-bilheterias-zeradas-flamengo-readequara-orcamento-para-2021.ghtml
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Finanças