Sem invasão e brigas, PM aprova modelo de operação de jogo do Fla



O esquema de isolamento e segurança montado pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), pelo Flamengo e pela Guarda Municipal funcionou. Ao todo, 450 PM's, incluindo os do Batalhão de Choque, participaram do policiamento dentro e fora do Maracanã. O comandante do Gepe e responsável pela operação, o tenente-coronel Sílvio Luiz, considerou a noite de quarta-feira um sucesso, mesmo sabendo que o custo para a cidade pode ser alto e que o público era menor do que a final da Sul-Americana, no dia 13 de dezembro do ano passado, quando muitas pessoa invadiram o estádio.


- O fechamento das ruas foi parcial. A Radial Oeste (Av. Presidente Castelo Branco) não foi fechada. A CET-Rio achou que o impacto era muito grande para fazermos esse primeiro teste. Mas não descartou fechar em um jogo com mais apelo, como uma final. As checagens dos bilhetes nas entradas do metrô, da radial e parte da norte estavam sendo feitas mais próximas às catracas. Mas foi um sucesso. Não tivemos problemas. - declarou o comandante do Gepe.

Na noite de quarta feira, 40.390 torcedores estiveram no Maracanã. Um público menor que na final da Sul-Americana, em um jogo que valia a classificação. E a cidade parou. Desde as 18h, quando as ruas foram fechadas, o trânsito na região ficou intenso. E os moradores da área precisaram de muitas voltas para chegar em casa.

- Sabemos que isso gera um transtorno. Não dá para ser feito sempre. Não é a solução. É preciso punição, prevenção e educação, mas sob o ponto de vista da polícia, a operação foi efetiva. Claro que tem coisas para serem aprimoradas. Sabemos disso. Mas foi um bom primeiro teste - resumiu o tenente-coronel Silvio Luíz.

Apesar do forte aparato de segurança muitas garrafas de vidro - o que é proibido - passaram pelo cordão de isolamento. Na porta das barreiras e na frente das autoridades, cambistas e ambulantes vendendo garrafas de vidro agiram livremente. Dentro do Maracanã, a torcida do Flamengo conseguiu entrar com bombas e fogos de artificio. E para entrar no estádio era preciso passar por pelo menos duas revistas.



Fonte: O Globo






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