Lance! - O caso Guerrero ainda é um mistério. Um exame antidoping ao qual o atacante foi submetido constatou a presença de uma substância estimulante, após a partida entre Peru x Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Mas, por enquanto, o peruano está apenas sob suspeita.
Confira abaixo alguns esclarecimentos sobre o que pode vir a acontecer.
Guerrero pode ser suspenso preventivamente?
Sim, porém ainda não. Para que seja suspenso preventivamente, Guerrero tem que ser notificado sobre o resultado e acusar o recebimento. Ainda assim, ele teria direito a uma audiência para elucidar o caso.
Guerrero pode jogar domingo, contra o Grêmio?
Sim. Como ninguém foi notificado oficialmente, Guerrero pode ser relacionado e jogar domingo. A CBF, por exemplo, só deve ser notificada oficialmente na segunda-feira. Tudo depende da vontade do Flamengo e, claro, se o jogador está em condições físicas e psicológicas para jogar.
Que punições podem resultar em um controle de dopagem com resultado analítico reverso, como é o caso?
As punições variam entre penas, multas e até mesmo banimento do Esporte. A punição para o atleta pode chegar a quatro anos de suspensão das competições em qualquer tipo de modalidade esportiva e não apenas naquela onde a dopagem aconteceu, em caso de primeira infração.
E se o atleta utilizar uma substância ou método proibido sem intenção, ele poderá sofrer conseqüências assim mesmo?
Sim. O atleta é responsável por tudo que entra em contato com seu corpo. No entanto, eventuais punições dependem de como a substância proibida foi ingerida. Houve intenção ou não? Tudo isso pesa num julgamento.
Quanto tempo Guerrero tem para apresentar sua defesa?
Não há um prazo fixo. Porém, Guerrero terá cindo dias úteis para apresentar uma robusta defesa a partir do momento que for notificado do resultado do exame.
A substância estimulante encontrada no exame de Guerrero (S6) pode ser originada de um medicamento antigripal, por exemplo?
Sim. Alguns medicamentos antigripais contêm estimulantes.
Fontes: Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem e Fernando Solera, presidente da comissão de dopagem da CBF.
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