A diretoria do Flamengo não planeja demitir o técnico Zé Ricardo até o fim da temporada, mas a permanência depende de que ele resolva com urgência a má fase defensiva do time, que chega a ter média de 1,4 gol sofrido por jogo em julho por conta dos últimos apagões nos jogos do Brasileiro e da Copa do Brasil. Foram 14 gols em dez jogos. O dobro em relação a junho, quando em oito jogos o time foi vazado apenas seis vezes. A média, portanto, foi de 0,75 gol sofrido por partida.
Independentemente de que zagueiros formem a dupla de defesa, todas as formações demonstraram falhas individuais, com colaboração dos volantes e laterais. E porque não falar dos goleiros, inclusive Diego Alves, que não fez a diferença desde que estreou.
Zé Ricardo, responsável pela parte técnica, é cada vez mais cobrado a encontrar, na mudança de peças ou de esquema, uma solução para conter as críticas internas e da torcida, que perderam a paciência diante de um alto investimento para a temporada.
O treinador, mesmo abatido, não sinalizou a intenção de jogar a toalha e seguirá em busca de uma volta por cima da equipe em termos de resultados. São sete jogos com apenas uma vitória. O alento é a capacidade do time de jogar de igual para igual com as principais forças do Brasileiro. Mesmo assim, o Flamengo não foi capaz de vencer nenhuma equipe do G-6.
Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/diretoria-do-fla-cobra-ze-ricardo-resolver-com-urgencia-colapso-na-defesa-mas-afasta-risco-de-queda-21666940.html
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