Zé Ricardo tira da cartola formação com 4 laterais para Fla vencer na Liberta. E funciona



O Flamengo precisou se reinventar antes e durante a vitória por 3 a 1 sobre o Universidad Católica. Com desfalques importantes como Diego (se recuperando de cirurgia), Berrío (suspenso) e Rômulo (torceu o joelho no domingo), a escalação com Mancuello e a volta de Gabriel não encaixou na etapa incial. Era um time desorganizado e que corria perigo com facilidade. A ausência da referência do camisa 35 nunca foi tão sentida como nos primeiros 45 minutos. Foi necessário o técnico Zé Ricardo mexer na formação.


O argentino Mancuello não auxiliava a marcação no meio de campo e mostrava lentidão quando precisava voltar e acompanhar o ataque dos chilenos. E não ajudava na ligação do ataque. O Fla não agradou aos mais de 60 mil torcedores que foram ao Maracanã e precisaria, sim, de mudanças no intervalo. Zé Ricardo mexeu até antes do habitual.

As opções no banco não eram muitas: além dos dois laterais, o técnico rubro-negro tinha à disposição os jovens Matheus Sávio e Felipe Vizeu, além do volante Cuéllar e do zagueiro Léo Duarte. Nenhum planejamento do clube para essa temporada previa chegar em um dos jogos mais importantes com este cenário. Era preciso mesmo tirar um ”coelho da cartola”.

Primeiro, a sacada foi partir com tudo pela direita. Rodinei entrou no lugar de Mancuello. Gabriel, que pouco conseguia incomodar e ouvia algumas vaias, foi deslocado para o meio. O cenário já mudava bastante com a dupla de laterais Rodinei e Pará. Em pouco tempo, os dois deram muito mais problemas à defesa rival do que a equipe do etapa inicial. O camisa 2 ainda foi premiado com seu gol mais importante desde que chegou ao Flamengo, abrindo o placar.

– Na verdade, Renê e Trauco não é novidade, é a terceira ou quarta partida nesse expediente. Rodinei também, inclusive na estreia do Carioca, contra o Boavista, ele fez a dobradinha com o Pará. Mesmo de uma forma menos sistemática, eles fazem isso no dia a dia. Rodinei tem uma saúde invejável. No final, precisamos do Renê, que sabe o quanto nos utilizamos esse artifício – explicou o técnico Zé Ricardo.



O gol sofrido após falha da defesa poderia ter desmoronado todo o plano rubro-negro. Mas seis minutos depois, o Flamengo contou com a estrela de seu artilheiro Guerrero. Alívio no Maracanã pouco antes da entrada de mais um lateral do time. Zé Ricardo apostou em Renê e colocou o quarto lateral rubro-negro no jogo. Trauco voltou a jogar centralizado, e a velocidade seria a arma para fechar o jogo.

O lateral peruano foi – merecidamente – brindado com o terceiro gol em lance de insistência. Após a partida, confessou uma indisposição e um pouco de dor no pé na partida. O foco agora é ne recuperação para a final do Campeonato Carioca.

– Foi a primeira vez (que terminou um jogo com quatro laterais em campo). Mas o professor agora fez uma brincadeira, dizendo que posso jogar de 6, 8 e 10 – disse Trauco após a partida.

Novamente, o Rubro-Negro tem pouco tempo para descansar. No domingo, encara a final do Cameponato Carioca diante do Fluminense. O time entra em vantagem após ter vencido por 1 a 0 a primeira partida. Fonte: Globoesporte.com




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