Ex-vice de finanças tranquiliza torcedores do Fla sobre aumento de dívidas: “Sob controle”



A pandemia do novo coronavírus afetou diretamente o calendário de todas as competições esportivas do mundo. Os campeonatos foram paralisados e, com isso, os clubes começaram a sentir os efeitos de uma possível crise. Além dos portões fechados que há a perda de verba da bilheteria, houve a perda de patrocínio e foi necessário um novo planejamento financeiro para diminuir os problemas econômicos. Recentemente foi divulgado que o Flamengo é o terceiro no ranking de dívidas, com um aumento de R$ 163 milhões. Porém, nesta terça (15), Wallim, ex- vice de Finanças do Fla, utilizou as redes sociais para tranquilizar a Nação.


Confira a publicação:

“Aqueles preocupados com o endividamento do Flamengo, situação continua sob controle, de acordo com o balancete de junho 2020. Sem contar as operações do dia a dia, endividamento mesmo concentra-se no Profut, compra de atletas e empréstimos, total de cerca de 588 milhões somados. Aumento de 153 milhões comparado com 31/12/19, sendo 133 milhões com atletas e 20 milhões de empréstimo. Por outro lado, aumento do ativo de 74 milhões, por venda de atletas + caixa. Ou seja, aumento líquido da dívida de 79 milhões. Alguns comentários:+ parte da dívida com atletas a ser paga em 2021 em diante, quando se espera uma recuperação da receita; apartamentos do morro da viúva, no valor estimado de 134 milhões, ficarão prontos para venda no máximo no final de 2021, podendo ser vendidos inacabados ou emitir títulos lastreados na venda 54% do caixa em moeda estrangeira e mais recursos do Reinier para hedge no pagamento das dívidas em euros; caso necessário (que eu não acredito), dispõe de um elenco super qualificado e poderia se desfazer de algum dos atletas. Finalmente, os responsáveis (literalmente)área financeira do clube são pessoas experientes e compromissadas com o orçamento e a boa gestão financeira. Espero que tenha ajudado a esclarecer a situação financeira do Flamengo.”




Vale destacar que, no início da pandemia e a paralisação das atividades, o Flamengo sentiu logo o impacto nos cofres. O Azeite Royal, que patrocinava os quatro clubes grandes do Rio de Janeiro, reincidiu o contrato. Além disso, o atraso no pagamento da Adidas, fornecedora de material esportivo, e também a diminuição do número de sócio-torcedor, visto que com a ausência de público, boa parte dos torcedores cancelaram as assinaturas.

Uma das principais medidas adotadas pelo Fla para lidar com a crise econômica foi a negociação com os atletas. Os dirigentes se reuniram com os capitães da equipe, Diego Alves, Diego Ribas e Everton Ribeiro, para discutir os valores de salários durante a pandemia. Sem muita dificuldade as partes chegaram a um acordo de redução de 25% do salário, além da postergação dos pagamentos dos direitos de imagens para a partir de janeiro de 2021.


Como divulgado pelo Globo Esporte em dezembro de 2019, as dívidas do Fla estavam em torno de R$ 540 milhões. No entanto, no primeiro semestre de 2020, subiu para R$ 703 milhões. Com o crescimento de R$ 163 milhões, o Rubro-Negro fecha o Top-3 dos clubes que mais sofreram com a pandemia. Vale ressaltar que o Flamengo ficou atrás do Corinthians, Top1, com variação de R$ 237 milhões e do Cruzeiro, com R$ 180 milhões.

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Fonte: https://colunadofla.com/2020/09/ex-vice-de-financas-tranquiliza-torcedores-do-fla-sobre-aumento-de-dividas-sob-controle/

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