Grama mais baixa, equipamento e mais um atacante: os pedidos de Jorge Jesus ao Flamengo



Entre os pedidos feitos por Jorge Jesus à diretoria do Flamengo estão um jogador e um equipamento que o auxilie nas instruções táticas. O treinador também solicitou alteração na altura da grama dos campos de treinamento do Ninho do Urubu.



Nas conversas que teve ao longo da passagem pelo Rio, ele ouviu quais nomes o departamento de futebol do clube está tentando contratar e incluiu uma posição. Ele quer um segundo jogador de ataque, que saiba jogar atrás do centroavante. Que tenha experiência de entrada de área.

Em Portugal, o treinador tinha preferência por montar equipes com dois atacantes. Um com maior mobilidade, na entrada da área e outro como 9 clássico. No Benfica, teve o argentino Javier Saviola e o brasileiro Lima como segundos atacantes. Enquanto o paraguaio Óscar Cardozo fazia a função do centroavante. Já no Sporting, comandou nesta função o colombiano Téo Gutierrez e o holandês Bas Dost.

A visita feita por Jesus ao CT ocorreu no sábado, mesmo dia em que desembarcou de Portugal. O treinador foi minucioso na visitação. Ao avaliar o gramado dos campos, chamou o agrônomo responsável e questionou a altura do corte. Diante da resposta, a considerou alta e pediu para reduzi-la.



O mesmo profissional trata do piso do Maracanã. Jorge Jesus pediu que ambos os gramados tenham alturas iguais e que sejam mais baixos que os apresentados atualmente (22mm). Ele pediu que tenham até 18mm, pois acredita que este seja o tamanho ideal para que a bola corra mais rapidamente. E assim será feito, tanto no Ninho, como no Maracanã.

Mister e botas
Outro fator curioso se deu pelo idioma no primeiro contato com os funcionários. Durante a visita, Jorge Jesus perguntou: “Onde fica a sala do mister?”, referindo-se a si próprio. O termo é utilizado para tratar os treinadores na Europa.



Um momento bem-humorado se deu com o roupeiro Moisés. Ao ver o antigo funcionário limpando as chuteiras numa sala de acesso aos vestiários, perguntou: “Aqui que os jogadores tiram as botas?”.

Moisés ficou sem entender nada e, entre risos, ouviu que botas são chuteiras. A preocupação era para que os atletas não entrem sujos nos vestiários.

Carrinho-prancheta
Para ajudar nas instruções táticas, Jesus pediu para o clube comprar um carrinho de uso muito comum na Europa. Trata-se um carro que vem com um quadro (espécie de prancheta) acoplado. A diretoria vai atender ao pedido.

Detalhista e com presença de espírito, Jesus começa a dar sua cara ao ambiente de trabalho no Flamengo para colocar a mão na massa a partir do dia 20, pela manhã.


Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-da-gabriela-moreira/noticia/grama-mais-baixa-equipamento-e-mais-um-atacante-os-pedidos-de-jorge-jesus-ao-flamengo.ghtml

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