A eliminação do Flamengo nas quartas de final da CONMEBOL Libertadores, após o empate em 0 a 0 contra o Peñarol, trouxe à tona uma discussão importante dentro da diretoria rubro-negra: o futuro do técnico Tite. Com contrato até o final de 2024, o treinador está prestes a completar um ano no comando da equipe, mas nunca se consolidou como uma unanimidade entre os torcedores.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADESegundo informações da ESPN, a permanência de Tite no cargo não está em risco apenas pelo desempenho insatisfatório em campo, mas também por causa do delicado momento político que o Flamengo vive. O presidente Rodolfo Landim, que apoia Rodrigo Dunshee de Abranches nas próximas eleições para a presidência do clube, enxerga que o sucesso da candidatura pode ser comprometido caso o Flamengo termine mais um ano sem conquistar um grande título. Landim, que já expressou seu apoio a Dunshee, pretende assumir a função de CEO caso seu candidato vença, o que aumenta ainda mais a pressão por resultados imediatos.
Eleições e resultados influenciam cenário de Tite
A eliminação precoce na Libertadores agravou essa pressão interna. Até então, Tite tinha apoio dentro da diretoria, mas a falta de grandes conquistas começa a ameaçar seu status no clube. A campanha eleitoral de Dunshee, apoiada diretamente por Landim, é vista como vulnerável diante da recente eliminação. Diante desse cenário, a cúpula do Flamengo passou a questionar, pela primeira vez, a continuidade do técnico.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEEmbora a demissão imediata de Tite não esteja sendo cogitada, sua situação pode se complicar ainda mais caso o Flamengo não apresente um bom desempenho no próximo jogo do Brasileirão, contra o Athletico-PR, neste domingo. A derrota pode intensificar as discussões sobre a saída do treinador, especialmente com a semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians se aproximando.
Tite sob pressão
O treinador, que sempre foi conhecido por sua capacidade de montar times sólidos e competitivos, está agora sob pressão intensa, tanto pelo desempenho quanto pelos fatores políticos. A diretoria do Flamengo está ciente de que o status de "insubstituível" que Tite uma vez possuía já não faz mais parte de sua rotina no clube. O foco agora está nos próximos jogos e nas competições restantes, principalmente a Copa do Brasil, que se tornou prioridade para salvar a temporada.
Resta saber como a diretoria rubro-negra irá lidar com a situação de Tite nos próximos dias, sabendo que o desempenho em campo e os resultados eleitorais estão diretamente ligados.
Imagem: Divulgação
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