A diretoria do Flamengo tomou a decisão de não buscar um novo atacante para ocupar a vaga de Pedro, que sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo enquanto defendia a seleção brasileira e só deverá retornar aos gramados em 2025. A escolha foi feita às vésperas do fechamento do prazo de inscrições para a fase seguinte da Copa do Brasil, o que encerra a possibilidade de reforçar o elenco com novos jogadores.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEDe acordo com informações do jornalista Venê Casagrande, o Flamengo avaliou as opções disponíveis no mercado, mas nenhum nome agradou a direção, principalmente devido a históricos de lesões dos jogadores disponíveis. Além disso, o clube entende que já possui alternativas no elenco atual, como Gabigol, Carlinhos e Bruno Henrique, que podem suprir a ausência de Pedro sob o comando de Tite.
Um dirigente do Flamengo explicou detalhadamente ao jornalista, os motivos que levaram à decisão de não realizar uma contratação. “O primeiro ponto é que a janela de transferências está fechada, então há poucas opções no mercado (lembrando que só jogadores livres no mercado poderiam ser contratados). O segundo ponto é que os riscos envolvidos nas contratações disponíveis são muito altos. O caso do Martial, por exemplo, é complicado. Ele não joga desde dezembro de 2023, o que tornaria a contratação extremamente arriscada, além de ser um jogador caro, pedindo mais de R$ 2 milhões por mês e um contrato longo", afirmou.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEOutro nome cogitado foi o de Memphis Depay, que acabou acertando com o Corinthians. O jogador holandês, apesar de ter apenas 30 anos, também traz preocupações devido a sua condição física. “Nos últimos quatro anos, ele tem jogado menos da metade dos jogos nas temporadas, o que representa um risco muito alto. O Corinthians decidiu assumir esse risco e pagará um salário superior a R$ 3 milhões por mês. O Flamengo, por sua vez, optou por não comprometer sua responsabilidade financeira”, concluiu o dirigente ao jornalista.
Com essa decisão, o Flamengo confia em seu elenco atual e na capacidade de adaptação dos jogadores, enquanto mantém o foco em equilibrar o desempenho esportivo com a responsabilidade financeira.
Imagem: Divulgação
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