O clássico entre Flamengo e Botafogo neste sábado, válido pela 22ª rodada do
Brasileirão, foi marcado por lances emocionantes e, claro, polêmicas. Uma
delas envolveu o golaço de Bruno Henrique que decretou a vitória do Flamengo
por 2 a 1. No entanto, a origem da jogada deixou os alvinegros indignados, e
muitos questionaram se o VAR deveria ter sugerido uma revisão. De acordo com a
especialista em arbitragem Renata Ruel, a resposta é "não".
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O lance que gerou a polêmica teve início quando Tchê Tchê, do Botafogo,
carregava a bola em um contra-ataque e foi derrubado por Wesley, jogador do
Flamengo. O árbitro Raphael Clauss estava presente na jogada e interpretou o
lance como normal, permitindo que a jogada prosseguisse até que o Flamengo
marcasse o gol. Mas será que o VAR deveria ter interferido nesse caso?
Renata Ruel, comentarista de arbitragem da ESPN, esclareceu que, de acordo com
as regras, o VAR não deveria sugerir uma revisão nesse lance. Ela explicou
que, como não foi um lance vertical, onde o empurrão não é considerado um
"lance de aplicação" para o VAR sugerir revisão, a decisão de campo prevalece.
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"A falta é clara, tem um empurrão com carga nas costas. Porém, o VAR não
poderia sugerir revisão, pois, por mais que seja a roubada de bola do
Flamengo, a jogada se desenvolve com passos laterais e até mesmo para trás,
onde a defesa do Botafogo tem tempo para estar postada. Não é um lance
vertical, e após a falta, há em torno de 30 segundos até sair o gol. Desta
forma, apesar da falta clara, empurrão com carga nas costas, não é
considerado um lance de aplicação para o VAR sugerir revisão", esclareceu a especialista.
Em campo, o Flamengo saiu vitorioso com gol contra de Marlon Freitas, e com
Bruno Henrique. Victor Sá descontou para o Botafogo, que perdeu sua
invencibilidade no Estádio Nilton Santos neste Brasileirão.
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Foi falta e não resta dúvidas que Claus deve fazer exame de vista e reciclagem.
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