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O Flamengo decidiu retirar a ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva
(STJD) que pedia o reconhecimento de mando de campo na partida de volta contra
o Athletico-PR, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A informação foi
publicada pelo portal GE. A medida foi enviada na última quarta-feira (20) a
Otávio Noronha, presidente do órgão.
Mesmo mantendo o entendimento de que a reclamação era 'juridicamente correta e
justa', o Rubro-Negro optou por encerrar o processo por conta da boa relação
com Ednaldo Rodrigues, novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
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“Embora o Flamengo não concorde com a possibilidade de um sorteio sofrer
ajustes que interfiram em seu resultado e entenda que o presente processo
encerra uma postulação juridicamente correta e justa, o clube prefere nesse
momento dar um voto de confiança à nova gestão da CBF, esperando que no futuro
os processos sejam mais transparentes e legítimos”, comunicou o clube ao
portal GE.
Flamengo e Athletico-PR abrem as quartas de final da Copa do Brasil no próximo
dia 27, no Maracanã. O jogo de volta está marcado para 17 de agosto, na Arena
da Baixada.
Entenda a polêmica
A definição deste confronto das quartas de final da Copa do Brasil gerou
muitas reclamações entre flamenguistas nas redes sociais, devido a uma suposta
'inversão'.
No momento do sorteio, a bolinha do Athletico-PR foi tirada antes do que a do
Flamengo, o que indicaria que os paranaenses deveriam ter ficado no topo da
chave, o que significa que, na teoria, fariam o confronto de ida na Arena da
Baixada.
No entanto, após a pausa feita pela CBF antes do sorteio dos mandos de campo,
houve uma inversão no painel sem aviso prévio: o Flamengo passou a aparecer em
cima, e o Athletico foi para baixo. Dessa forma, o primeiro jogo passou para o
Maracanã.
Após a confusão e reclamações por parte do Flamengo, Cacau Cotta, diretor de
relações externas do clube, falou sobre a falta de comunicação sobre o
procedimento e pediu mudanças nos próximos sorteios.
“Acho que houve uma falha de comunicação. O que falta é comunicação e, para
ficar uma coisa bem transparente, que esse critério esteja no regulamento”,
disse.
“Quando não está no regulamento, você não se convence, mas, como já tem
histórico desse critério de 2013 para cá e com o próprio Flamengo nas oitavas
de final, você começa a entender. Agora está nas mãos do jurídico e do
presidente essa questão. Se achar lesado, vai buscar seus direitos”,
completou.
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Imagem: Divulgação
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