Coluna do Fla:
O Flamengo vive um momento conturbado nos bastidores e, não à toa, a situação
repercute ao redor do mundo, principalmente, na Polônia. Isso porque, o país
era a antiga casa de Paulo Sousa. Em meio a crise no Rubro-Negro, a imprensa
polonesa analisou o trabalho do treinador e destacou os recentes protestos no
Ninho do Urubu.
Através do site
Sport.pl, o jornalista Dawid Szymczak entrevistou um polonês torcedor do Flamengo,
Patryk Świerblewski, que analisou o momento de Paulo Sousa a frente da equipe
carioca e, inclusive, trouxe como destaque os protestos no CT na última
sexta-feira (08).
— Bastante difícil devido à derrota na final dos jogos estaduais contra o
Fluminense. Ele é um eterno rival, por isso mesmo a última vitória no
primeiro jogo da Copa Libertadores deste ano não coloca Sousa em uma posição
segura. Mas é isso que é o futebol brasileiro. Alguns torcedores querem que
ele saia, alguns o defendem, o que ficou evidente ainda na sexta-feira
durante os protestos em frente ao centro de treinamento
– disse Patryk, antes de continuar:
— Várias centenas de pessoas vieram. O protesto foi garantido pelos
guarda-costas do clube, a polícia e, em algum momento, um batalhão de
assalto foi chamado. O vice-presidente do Braz foi criticado principalmente,
mas também jogadores de futebol, como Diego Ribas e Diego Alves. Os
torcedores trouxeram caixões de papelão com fotos desses jogadores, exigindo
sua saída do clube. Isso é típico do Brasil
-, e continuou:
— Quando um carro se aproximou do portão de entrada, foi cercado por fãs
que pediram ao motorista que abaixasse a janela para ver quem estava dentro.
Surpreendentemente, o próprio Sousa estava em um pequeno grupo que poderia
passar sem problemas. Isso significa que os fãs apoiam seu trabalho e
entendem que ele não é o culpado por essa crise – finalizou Patryk.
Cabe destacar que Paulo Sousa não é tão querido na Polônia devido a forma como
deixou o comando da Seleção. O treinador pagou a própria multa rescisória para
ficar livre e assinar com o Flamengo. Ou seja, deixou de ir para Copa do Mundo
ao aceitar trabalhar no Rubro-Negro. A atitude não repercutiu bem no país.
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Imagem: Divulgação
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