Extra:
O técnico Paulo Sousa encerra o primeiro período de testes no Flamengo hoje,
às 19h, contra o Bangu, em seu décimo jogo no comando da equipe, que marca a
volta ao Maracanã após reforma do gramado. O reencontro contará com estádio
lotado e quase 60 mil ingressos vendidos.
A partida é válida pela última rodada da Taça Guanabara. Na segunda posição
consolidada, o Flamengo aguarda ou Vasco ou Botafogo como adversário na
semifinal, mas está pressionado por melhor desempenho após nove jogos de
observações do treinador português, entre altos e baixos.
Nos nove jogos até agora, são seis vitórias, dois empates e uma derrota. Nas
oportunidades que teve até aqui, Paulo Sousa escalou nove formações
diferentes. Sempre dentro de um mesmo conceito, que agora precisa ser fixado.
O novo técnico chegou ao clube indicando que seriam necessários até sete jogos
para buscar um equilíbrio perto do ideal para escalar os onze titulares, mas
ressaltou a necessidade de preparar todo o elenco.
Time base
Até agora, a escalação principal se baseia no esquema 3-4-3 com os seguintes
nomes: Hugo, Fabrício Bruno, David Luiz, Filipe Luís; Rodinei, Arão (Gomes),
Andreas (Thiago Maia), Éverton Ribeiro; Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol.
Quando encara equipes mais fechadas, Pedro tem tido oportunidade ao lado de
Gabigol, com Bruno Henrique ou Arrascaeta preservados para o decorrer da
partida. Há dúvidas na lateral direita e no meio-campo, principalmente.
Para o jogo com o Bangu, Andreas e Arão, que vêm mal, cumprem suspensão por
terem levado o terceiro cartão amarelo no clássico contra o Vasco. Gomes e
Thiago Maia devem ser os titulares e têm oportunidade de se firmar como nova
dupla. Outra novidade é a volta de Isla, à disposição depois de ser punido por
indisciplina e não encarar o rival. O chileno deve seguir no banco.
Do meio para frente, Paulo Sousa tem mantido Éverton Ribeiro como ala pela
esquerda, mas sempre que o jogo demanda ofensividade coloca mais uma atacante
por aquele setor. Normalmente Lázaro ou Vitinho. Não há variações muito além
disso, e o foco agora é na repetição para a busca da excelência.
“Sempre que há uma mudança, com jogadores, com diretoria e treinadores, ou de
sistemas táticos, maneiras de jogar e pensamentos, é sempre complicado. Uma
mudança de sistema requer tempo. Muita gente nunca tinha jogado nesse esquema
de 3-4-3 ou 3-5-2, dentro dessas variantes do jogo. Só o tempo dará o
conhecimento”, afirmou o experiente Filipe Luis à Fla TV esta semana.
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Imagem: Divulgação
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