Por Menon | Uol: "Vocês são a
  mesma juventude que vai sempre matar amanhã o velhote inimigo que morreu
  ontem".
  Um Caetano Veloso de 26 anos reagiu assim ás vaias que recebia no Festival
  Internacional da Cancão de 1968, ao cantar Proibido Proibir.
  As novidades assustam. Causam reação. Mesmo quando não são tão novidades
  assim. Na música , na moda, no futebol .
  É o que se vê agora, quando Paulo Sousa, enfim, vai colocar em prática algo
  que anunciou em sua chegada.
  Após os jogos, haverá um jantar para a comissão técnica, jogadores e
  familiares.
  A intenção é fazer com que todos tenham alimentação adequada e balanceada no
  pós jogo, como no pré jogo.
Algo normal.
Qual o motivo de tanta revolta?
Presença obrigatória.
O adjetivo assusta.
  Ex-jogadores se revoltam. E na justificativa, mostram apego ao passado e
  prevêem uma rebeldia essencialmente antiprofissional.
  Ah, o jogador adora sair rapidamente para tomar uma cervejinha com os amigos.
  Pronto. Ponto para Paulo Sousa. Está claro que existe uma má alimentação e que
  precisa ser corrigida
Nenhum ex-jogador crítica churrasco de integração, né?
E a consequência apocalíptica pregada?
Ah, vai perder o grupo.
  Ou seja, o jogador vai tentar derrubar o treinador porque precisa jantar
  adequadamente após esforço físico continuado por duas ou três horas?
  Assumir que isso é possível, é normalizar a falta de respeito ao clube.
  É preciso aprender com novidades não tão novas assim. Deixar o passado no
  passado. E praticar o profissionalismo.
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Imagem: Divulgação
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